O Rally de Portugal Histórico arranca esta terça-feira, 24 de setembro, em Sintra. Esta prova é organizada pelo Automóvel Club de Portugal (ACP) e vai passar por troços históricos do Rally de Portugal e contará com 68 equipas, que vão percorrer um percurso de 1.900 quilómetros, até ao próximo sábado, 28 de setembro.
A primeira etapa do Rally de Portugal Histórico começa já esta terça-feira, 24 de setembro, e vai ligar Sintra e a Figueira da Foz. Esta já é uma das mais importantes provas de regularidade histórica da Europa, e vai percorrer, no total, 1.900 quilómetros por várias regiões do país. Serão quase sete dezenas de equipas que vão participar nesta prova, que começa a partir das 14h00, da Praia de Magoito, em Sintra.
Apesar dos detalhes do percurso serem secretos, de acordo com as regras das provas de regularidade, a etapa de terça-feira vai levar máquinas e pilotos até à Figueira da Foz, num total de 243,23 quilómetros, dos quais 43,88 quilómetros são disputados em provas especiais.
Vários modelos icónicos
Até à madrugada do próximo sábado, o Rally de Portugal Histórico vai passar por alguns dos locais que marcaram a história da prova portuguesa do Campeonato do Mundo de Ralis, como Arganil, Fafe, Lousada ou a famosa ‘noite’ de Sintra, além de estreias em Coimbra e no popular Leiria Sobre Rodas.
Igualmente, integrado no pelotão de 68 equipas, maioritariamente estrangeiras, estão carros construídos entre 1957 e 1990, incluindo diversos modelos icónicos como Porsche 911, Ford Escort RS, Lancia Stratos, Lancia Delta Integrale, Talbot Sunbeam Lotus, Mazda 323 GTX 4WD, ou um Austin Healey 100/6, o carro mais antigo em prova. No total, haverá quatro etapas desta prova, sendo que a última será no próximo sábado, entre Viseu e Sintra.
ACP doou cinco mil árvores
Carlos Tavares, o CEO da Stellantis e aficionado das provas de clássicos, estará ao volante de um Porsche 911 3.2 de 1985. No entanto, o Rally de Portugal Histórico terá também participantes de países como Andorra, Bélgica, Espanha, França, Reino Unido, República da Irlanda, Rússia e Suíça.
Em comunicado de imprensa, o Automóvel Club de Portugal (ACP) doou cinco mil árvores de espécies autóctones para ajudar à reflorestação das áreas destruídas pelos incêndios, via Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA). No entender desta entidade, esta ação enquadra-se na sua missão e nos valores de solidariedade e sustentabilidade que defende.
