SOL DA CAPARICA REGRESSOU A ALMADA PARA CINCO DIAS DE MÚSICA

Após dois anos de paragem forçada, devido à pandemia da Covid-19, o Sol da Caparica regressou ao Parque Urbano da Costa da Caparica entre os dias 11 a 15 de agosto. Durante estes cinco dias, passaram pelo festival cerca de 150 mil pessoas, de várias faixas etárias.

Esta é a sétima edição deste evento, considerado o maior festival de verão dedicado à música de expressão portuguesa. O Sol da Caparica contou com quatro palcos, por onde passaram diversos géneros musicais, e ainda outras expressões culturais como a dança ou a comédia.

Pelo palco principal (Super Bock) atuaram artistas como Jimmy P, Fernando Daniel, Clã, Bonga, HMB, Cuca Roseta, Diogo Piçarra, Bárbara Bandeira, José Cid, Carlão, e ainda os brasileiros Kevinho, MC Don Juan, entre outros nomes.

Já no palco FreeNow, passaram artistas como Cláudia Pascoal, Chico da Tina, Ivandro, Maninho, Nenny. A edição de 2022 do Sol da Caparica contou ainda, pela primeira vez, com um palco dedicado à música eletrónica (Unlock Energy), onde atuaram DJ’s nacionais como Diego Miranda, Hugo Tabaco, Deejay Kamala, Karetus ou Kura.

O quarto palco do Sol da Caparica era dedicado à dança e à comédia. Por aqui atuaram os grupos Jazzy Dance Crew, Souliah Fighters, MG Boos, Showmen, entre outros dançarinos; e ainda comediantes como Fernando Rocha, Gilmário Vemba, Hugo Sousa, Rui Xará e ainda Aldo Lima.

Para além dos palcos, o Sol da Caparica contou ainda com uma pista de skatem, nove stands institucionais, entre os quais o da Câmara Municipal de Almada e os das juntas de freguesias deste concelho, que distribuiram diversos brindes aos visitantes, e mais 29 dedicados à restauração e bebidas.


De acordo com a Câmara Municipal de Almada, uma das organizadoras do evento, ao Olhares de Lisboa, o Sol da Caparica “é o evento que mais pessoas traz ao concelho”, traduzindo-se “num momento muito especial num território que tem uma agitada agenda cultural durante 365 dias por ano”. A edição de 2022 deste festival ganha especial importância porque “marca o regresso da música e da animação ao Parque Urbano da Costa da Caparica, após dois anos de pausa pandémica”.

Ainda de acordo com a autarquia, o balanço da sétima edição do Sol da Caparica “é positivo”, marcando ainda “o retorno à normalidade e a celebração da língua portuguesa e da música de raiz lusófona”.

Na manhã de domingo, dia 14, houve uma programação dedicada aos mais novos, com as atuações d’As Canções da Maria e Miss Cindy, e ainda com espetáculos de dança e teatro, pinturas faciais, aulas de skate, entre outros, incluindo o espetáculo O Mundo da Noa, que tem o objetivo de transmitir, aos mais novos, e de uma forma didática, a importância dos oceanos e da sua preservação.

No total, os cinco dias do Festival Sol da Caparica reuniram cerca de 150 mil pessoas, desde os mais novos aos mais velhos, que ali puderam ouvir diversos géneros musicais, interpretados por artistas lusófonos, e que vão desde o hip-hop, funk, kizomba, fado, pop, entre outros estilos. Em 2023, o evento estará de volta, sendo que, segundo o Grupo Chiado, um dos organizadores do evento, a par com a Câmara Municipal de Almada, os primeiros nomes serão anunciados já na primeira semana de setembro.

NR: Artigo atualizado a 22 de agosto

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