TRANSPORTES PÚBLICOS VÃO SER REPOSTOS A 40%

O estado de emergência, a saúde pública e os transportes coletivos foram os temas principais debatido na última reunião do Conselho Metropolitano de Lisboa, tendo ficado decidido a reposição dos transportes públicos equivalente a 40% do que existia antes da pandemia.

A Área Metropolitana de Lisboa (AML), através do Conselho Metropolitano de Lisboa, reafirmou que está a trabalhar com municípios e operadores de transporte rodoviário para repor, nos próximos dias, a oferta de serviço equivalente a 40% do que existia antes da pandemia, lembrando que a oferta pública de transporte rodoviário «foi substancialmente reduzida em função das medidas de contenção da pandemia do novo coronavírus, covid-19, e da posterior declaração de estado de emergência, decretada pelo Governo».

«Num momento em que se clarificaram as fontes e mecanismos de financiamento para os serviços de transporte público, a AML está a concentrar esforços para que todos os operadores rodoviários reponham, nos próximos dias, níveis de serviço equivalentes a mais de 40%, tendo por referência os serviços normais, fazendo, assim, com que algumas necessidades, justamente identificadas também pelos utentes, sejam supridas a curto prazo», afirmou Carlos Humberto de Carvalho, primeiro-secretário da Área Metropolitana de Lisboa.

Esta posição da AML foi posteriormente rectificada pelo Conselho Metropolitano de Lisboa na quinta-feira, durante uma reunião, por videoconferência, para debater, entre outros assuntos, questões relacionadas com o estado de emergência nacional, no contexto da pandemia Covid-19.

Na reunião, em que também participou o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, designado pelo primeiro-ministro para coordenar a execução regional do estado de emergência na região de Lisboa e Vale do Tejo, foi feito um balanço sobre o panorama global na região metropolitana de Lisboa, com especial incidência em duas vertentes: transportes públicos coletivos e saúde pública. Esta última com um enfoque particular na situação vivida nos lares de idosos, tendo ficado estabelecidas as linhas essenciais para o planeamento do trabalho a curto prazo nestas duas áreas.

Para os autarcas da Área Metropolitana de Lisboa, todos com assento no conselho Metropolitano, os transportes públicos, e com base na legislação em vigor, é necessário continuar a conjugarem-se «esforços entre a Área Metropolitana de Lisboa, os municípios e os operadores rodoviários de transporte coletivo, para se implementar, gradualmente, uma oferta de serviço público de transporte de qualidade que sirva, de uma forma equilibrada e justa, os utentes».

Nesta reunião de autarcas foi também realizada uma análise aos stocks de testes de despiste de Covid-19 e de equipamentos de proteção individual disponíveis para os municípios da região metropolitana de Lisboa, e reforçada a necessidade de um acompanhamento constante da evolução desta conjuntura.

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Neste âmbito, os municípios foram informados da chegada de um novo fornecimento de equipamentos de proteção individual, oferecido aos municípios da região metropolitana de Lisboa pela empresária e filantropa chinesa Ming Hsu.

Por outro lado, foi anunciado o início da distribuição pelos municípios o novo carregamento de equipamento de proteção individual, encomendado na China pela Área Metropolitana de Lisboa. Este carregamento é composto por luvas descartáveis, máscaras cirúrgicas descartáveis, batas impermeáveis descartáveis, máscaras FFP2, óculos de proteção e viseiras de proteção.

Na próxima reunião do Conselho Metropolitano de Lisboa, a realizar-se quinta-feira, com um conjunto diversificado de entidades das áreas da saúde, segurança social e proteção civil, de âmbito local e regional, vai ser debatido, de uma forma mais aprofundada, a aplicação de um conjunto de medidas de segurança e proteção sanitária nos lares de idosos.

 

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