Os testes à Covid-19 em Lares da terceira idade na Área Metropolita de Lisboa já se encontram na fase final. Agora é vez de todos os profissionais das creches começarem a ser testadas, porque, em princípio, estes estabelecimentos podem abrir até junho.
Dada a previsível reabertura das creches a partir de 18 de maio, todos os trabalhadores desses estabelecimentos da região metropolitana de Lisboa vão ser testadas à Covid-19, até ao final da próxima semana, anuncia a Área Metropolitana de Lisboa, em comunicado emitido no final de uma reunião por videoconferência, onde foi realizado um balanço as ações semelhantes desenvolvidas com todos os profissionais dos lares.
No encontro, os responsáveis da AML decidiram avançar, de imediato, para a realização de testes aos profissionais que trabalham nas creches, tendo em conta que o Governo definiu um período de transição, entre 18 de maio e 1 de junho, para a abertura destes estabelecimentos educativos.
A realização de testes aos trabalhadores das creches ocorrerá em simultâneo com a dos profissionais dos lares ainda não testados, prevendo-se a sua conclusão até ao final da próxima semana.
«Este conjunto de respostas sociais fazem parte da estratégia nacional de mitigação dos efeitos da pandemia da COVID-19 na população. Ficou agendada nova reunião, por videoconferência, a decorrer durante a próxima semana, para preparação e acompanhamento desta nova fase
de intervenção», defendem os representantes das 18 autarquias que constituem a AML.
A nota da AML salienta que as «entidades regionais e distritais de saúde, segurança social, proteção civil, presidentes e vereadores das autarquias, o primeiro-secretário da Área Metropolitana de Lisboa, Carlos Humberto de Carvalho, e o secretário de estado dos assuntos parlamentares, Duarte Cordeiro (na qualidade de coordenador da execução da declaração do estado de emergência na Região de Lisboa e Vale do Tejo), foram unânimes ao avaliarem como positivas as duas primeiras semanas de testes de diagnóstico e de rastreio à Covid-19, efetuados aos profissionais de prestação de cuidados de saúde nos estabelecimentos residenciais de apoio social para idosos e serviços de apoio domiciliário de toda a região metropolitana de Lisboa».
Na reunião de balanço, que decorreu por videoconferência, foi ainda realçada a capacidade de organização, o «espírito de cooperação e a eficácia da metodologia usada», que permitiram que, desde 27 de abril, se tivesse conseguido testar a quase totalidade dos profissionais de saúde a trabalhar nesse setor específico.