LISBOA NÃO ESQUECE HOLOCAUSTO NAZI

Lisboa associou-se ontem ao Programa Nacional em Memória do Holocausto no Dia Internacional em Memória das Vítimas, porque conhecer e preservar a memória do Holocausto nazi é fundamental para evitar os perigos do ódio, da intolerância e do racismo.

Ontem, 27 de janeiro, assinalou-se o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, data decretada pela ONU por ser o dia em que, perto do fim da Segunda Guerra Mundial, foram libertados os prisioneiros do campo de concentração e extermínio nazi de Auschwitz-Birkenau. Lisboa não ficou indiferente a esta data e associou-se ao Programa Nacional «Nunca Esquecer», que pretende assinalar e preservar a Memória do Holocausto por todo o país, e homenagear as vítimas e os salvadores portugueses.

Lisboa, da mesma forma que escreveu Anne Frank (Annelies Marie Frank), a adolescente alemã de origem judaica, vítima do Holocausto, também considera que «o que aconteceu não pode ser desfeito, mas podemos impedir que volte a acontecer».

E, por isso, para a Câmara de Lisboa, conhecer e preservar a memória do Holocausto é fundamental para evitar os perigos do ódio, da intolerância e do racismo. E para construir um mundo justo, inclusivo e solidário onde os direitos humanos não sejam o luxo de alguns, e onde a indiferença e a banalização de violações de direitos fundamentais não possam ter lugar.

Estes valores têm sido promovidos ao longo dos anos, pela autarquia lisboeta.

A jovem adolescente alemã tornou-se uma das figuras mais discutidas do século XX, após a publicação do Diário de Anne Frank (1947), que tem sido a base para várias peças de teatro e filmes ao longo dos anos. Nascida na cidade de Frankfurt em Main, na República de Weimar, viveu grande parte de sua vida em Amesterdão, capital dos Países Baixos, onde perdeu a sua cidadania alemã. A sua fama póstuma deu-se graças aos documentos em que relata suas experiências enquanto vivia escondida num quarto oculto, ao longo da ocupação alemã nos Países Baixos, durante a Segunda Guerra Mundial.

Assim, ontem à noite, na praça mais emblemática da capital portuguesa (Terreiro do Paço), a estátua do Rei D. José I iluminou-se nos tons da Estrela de David – a marca imposta aos judeus pelos Nazis e seus aliados, para os identificar e perseguir, ditando o extermínio de quase seis milhões de judeus, naquele que foi o maior genocídio de sempre em todo o mundo.

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