A partir de amanhã, 11 de junho, os portões da Quinta de Cima do Marquês de Pombal vão estar abertos à população, anunciou hoje Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, no decorrer das cerimónias comemorativas do «10 de Junho», que homenageou também os militares mortos na guerra colonial.
Hoje, 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a Câmara de Oeiras “abriu os portões” da Quinta de Cima do Marquês de Pombal para mostrar «à população as obras de requalificação que têm estado a ser realizadas nesse património histórico». Além de espaços de gastronomia, abertos entre as 10 e as 19 horas, a autarquia presidida por Isaltino Morais proporcionou vários momentos musicais a quem visitou este espaço que, a partir de amanhã (11 de junho) vai estar aberto a todos que o queiram visitar.
Isaltino Morais, que aproveitou as comemorações para realizar uma homenagem aos militares mortos durante a guerra colonial, salientou que este património de Oeiras «vai estar totalmente recuperado nos próximos seis anos, adiantando que, todos os anos, no dia 10 de junho, vai apresentar aos oeirenses as melhorias efetuadas na Quinta do Marquês».
O autarca, após lembrar que este património passou para a responsabilidade da câmara em 4 de junho de 2019, revelou que os azulejos do século XVIII da Casa das Pescas vão ser totalmente recuperados, devendo as obras de restauro começarem muito brevemente. Por outro, o edil adiantou que, no próximo ano, o tanque da Cascata do Taveira vai estar requalificado, o que permitirá aos visitantes verem as suas figuras «refletidas no espelho de água límpida que vai “preencher” o tanque».
Hoje, os oeirenses, para além da experiência da visita, que lhes permitiu verificar a evolução da recuperação patrimonial e paisagística em curso, tiveram à disposição três áreas de gastronomia (cada uma com capacidade com 360 lugares sentados, num total de 1080 lugares), bem como atuações musicais distribuídas estrategicamente pelo recinto (Cascata do Taveira, Cascata do Ouro, que se encontrava totalmente coberta pela vegetação, e junto às áreas com gastronomia).
As atuações musicais estiveram a cargo das bandas municipais: Banda do Grupo de Solidariedade Musical e Desportiva de Talaíde, Banda Municipal de Oeiras, Banda da Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense, Banda da Sociedade Filarmónica Fraternidade de Carnaxide e Banda da Sociedade de Instrução Musical de Porto Salvo, e que ainda contam com as atuações de Rolando Semedo e Castro Duo.
Homenagem aos militares mortos na guerra
Por outro lado, também no âmbito das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, 10 de Junho, a Câmara Municipal de Oeiras homenageou os Militares do Concelho mortos na Guerra do Ultramar.
O presidente da Câmara de Oeiras afirmou, no decorrer da homenagem que decorreu na Praça do Ultramar, no Bairro da Figueirinha, defendeu que Portugal não se deve envergonhar do seu passado colonial, lembrando que, até ao 25 de Abril de 1974, o regime de então considerava-se ma potencia colonial. Situação que só foi alterada com a revolução dos cravos que devolveu a liberdade aos portugueses e possibilitou a descolonização das então chamadas províncias ultramarinas.