A vereadora da Câmara Municipal de Oeiras, Joana Batista, revelou que a autarquia está em conversações com a Direção Geral de Faróis e com a Direção Geral do Património, para recuperar e reabilitar o Forte de São Lourenço, mais conhecido pelo Farol do Bugio.
Olhando a mansa barra do Tejo ninguém diria que é, afinal, uma perigosa armadilha de correntes ferozes e marés violentas. Mas foi, nesse estuário enganador, que se erigiu um forte isolado que constitui, até hoje, uma referência internacional da história da engenharia militar marítima, lembrando que o concelho de Oeiras é o que tem mais fortificações militares.
Uma difícil aventura que levou cerca de cem anos a concluir-se. No início do processo, em finais do séc. XVI, chamou-se Torre de São Lourenço da Cabeça Seca, depois foi o Forte de São Lourenço e só em meados do séc. XX, quando foi desarmado, é que passou a ser conhecido como Farol do Bugio.
A vereadora Joana Batista, da Câmara Municipal de Oeiras, afirmou hoje, durante uma visita organizada pela Câmara Municipal de Oeiras, com o intuito de proporcionar um dia diferente e de convívio com dirigentes do SIMAS de Oeiras e Amadora, que é intenção da autarquia oeirense recuperar e reabilitar o Forte de São Lourenço, vulgo Farol do Bugio, existindo já conversações com as direções gerais dos Faróis e do Património.
Esta visita demonstrou, claramente, que é «necessário sensibilizar as autoridades que detém a jurisdição sobre este património único para a necessidade de intervir, rapidamente, para que o estado de degradação não se acentue, sendo também «necessário intervir para dar àquele espaço as condições minimamente dignas para que o próprio seja ilustrador da memória do que foi», defende Joana Batista.
O Forte onde se encontra o tão nosso conhecido Farol do Bugiu, e um de varios fortes existentes na foz do magnifico rio Tejo. Desejo acrescentar que só alguns teem.merecido o cuidado e respeito que todos merecem, senão comparen-nos com Torre de Belém, desses fortes que atrás referi. Mas nos concelhos de Lisboa, Amlada e Cascais há outros mortes monumentais, também eles merecedores fa atenção dos nossos cidadãos apreciadores no excelente património historico militar e artístico no.ambito do nosso conhecimdnto de carácter cultural.