NOVAS GREVES NO METROPOLITANO DE LISBOA

    Os trabalhadores do Metro de Lisboa vão cumprir nos próximos no dia 2 e 4 de novembro uma nova greve parcial, dado que as negociações salariais com a empresa têm falhado, prevendo-se que o serviço seja iniciado a partir das 10h15 no dia 2 e no dia 3 de novembro os transportes encerram às 23 horas e reabrem às 6h30 do dia 5.

    Sindicatos representativos dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, E.P.E. apresentaram pré-avisos de greve para os próximos dias 02 e 04 de novembro pelo que se prevê que o serviço de transporte seja afetado nos períodos determinados por estas greves.

    No dia 02 de novembro a greve está agendada para o período compreendido entre as 05h00 e as 09h30 para a generalidade dos trabalhadores e entre as 09h30 e as 12h30 para os Administrativos, Apoio e Técnicos Superiores. Prevê-se que o Metro inicie o serviço de transporte a partir das 10:15 horas.

    Para o dia 04 de novembro está agendada uma greve de 24 horas para a generalidade dos trabalhadores, pelo que se prevê que o serviço de transporte encerre a partir das 23h00 do dia 03 de novembro e reabra às 06h30 de dia 05 de novembro.  Caso sejam decretados os serviços mínimos com circulação de comboios, a empresa avaliará se terá condições operacionais para reabrir o serviço entre as 00h00 e as 01h00 de dia 05 de novembro.

    O Metropolitano de Lisboa agradece a compreensão dos seus clientes e lamenta os eventuais inconvenientes que esta paralisação possa causar.

    A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS) fez saber que os trabalhadores do Metro de Lisboa cumprem mais um dia de greve parcial em 2 de novembro e uma greve de 24 horas em 4 de novembro.

    O pré-aviso de greve foi entregue em 6 de outubro «devido à falta de respostas às questões colocadas, quer em reuniões com o ministro do Ambiente, quer com o presidente do Metropolitano de Lisboa», segundo a FECTRANS.

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    «A greve não é só contra o congelamento salarial, vamos mais longe. Defendemos uma total reposição de efetivos, que está por cumprir», disse, em declarações à agência Lusa, Anabela Carvalheira, da federação, sublinhando a importância do «preenchimento imediato do quadro operacional e as progressões na carreira».

    Em comunicado, a Comissão Intersindical do Metropolitano de Lisboa referiu que a luta dos trabalhadores é «contra o congelamento salarial; pela aplicação de todas os compromissos assumidos pelo ministro do Ambiente e Ação Climática, em que se inclui a prorrogação do Acordo de Empresa; pelo direito ao transporte e pela reposição imediata de todos os efetivos, cujas promessas até hoje na sua maioria não passaram do papel».

    «Motivos não nos faltam, o importante agora é a união de todos e a construção de uma grande luta, pela dignidade dos trabalhadores, em defesa dos nossos postos de trabalho e do Metropolitano de Lisboa», frisou a Comissão Intersindical.

    O Metropolitano de Lisboa opera com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião). O serviço funciona das 6h30 à 1h00 todos os dias.

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