AMADORA COM NOVOS CONSELHEIROS PARA A IGUALDADE

A Câmara Municipal da Amadora empossou hoje, no âmbito da comemoração do Dia Municipal para a Igualdade, dois novos conselheiros Municipais para a Igualdade: a atriz Carla Chambel e o jornalista Joaquim Franco.

Carla Chambel e Joaquim Franco, personalidades com um percurso de vida pessoal e profissional ligados à promoção da Igualdade e combate à discriminação e com fortes relações à cidade da Amadora, tomaram hoje, 10 de outubro, posse como Conselheiros Municipais das Amadora para a Igualdade, numa cerimónia que decorreu no Salão Nobre dos Recreios da Amadora

Os Conselheiros Municipais para a Igualdade, de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 39/2010, têm um papel central no acompanhamento e dinamização da implementação de políticas locais para a cidadania e igualdade de género.

A sua missão é acompanhar e dinamizar a implementação das medidas previstas nas estratégias locais de promoção da igualdade, nomeadamente o Plano Municipal para a Igualdade, e de prevenção da violência doméstica e outras formas de discriminação, apresentar propostas concretas de ação nos domínios da educação para a cidadania, da igualdade e não discriminação, da proteção da maternidade e da paternidade, da conciliação da vida profissional, pessoal e familiar de homens e mulheres, do combate à violência doméstica e outras formas de discriminação.

Desde 2013 que o Município da Amadora tem feito uma clara aposta, enquanto órgão autárquico, em torno da igualdade de género, procurando envolver os/as trabalhadores/as e diferentes parceiros, tendo já sido elaborados vários Planos Municipais para a Igualdade, estando atualmente em marcha a elaboração de um novo Plano Municipal para a Igualdade, 2023/2026.

A autarquia tem assumido o seu papel na desconstrução dos estereótipos de género e na implementação de medidas concretas que promovam a formação de cidadãos cientes de que são titulares dos mesmos direitos, independentemente do género, raça, religião, língua, território de origem, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.

Só com o envolvimento de todos/as o conceito de Igualdade se transformará numa Realidade, para todos/as.


Carla Chambel

Carla Chambel nasceu na Amadora em 1976. Começou por frequentar um curso no Centro Cultural de Benfica dirigido pelo ator António Feio. Estreia-se como atriz em 1995 no acolhedor palco do Trindade pela mão de João Perry, em A DISPUTA de Marivaux com produção do Teatro Nacional D. Maria II. Ingressa no mesmo ano na Escola Superior de Teatro e Cinema onde nos quatro anos seguintes estuda com mestres do panorama nacional e europeu. No teatro, Carla Chambel tem trabalhado tanto em projetos pontuais como em companhias portuguesas, tais como a Comuna Teatro de Pesquisa, Teatro Nacional D. Maria II, entre outras. Tem colaborado diversas vezes com a companhia Teatro dos Aloés, companhia da Amadora. No Cinema, Carla Chambel tem trabalhado com diversos realizadores desde os mais conceituados aos mais jovens. A partir de 1996 começa a fazer trabalhos pontuais em televisão, mas só em 2006 a sua imagem é projetada para o grande público com a série JURA e a novela VINGANÇA, ambas na SIC. Foi Marina de Jesus em BEM-VINDOS A BEIRAIS, de 2013 a 2016, para a RTP. Fez direção de atores na novela LAÇOS DE SANGUE, para a SIC, que ganhou o EMMY para melhor telenovela em 2011, mais recentemente em A TEIA, para a TVI, em 2018/19, e coaching em BEM-ME-QUER para a TVI/Plural, 2020/21. Durante 8 anos dirigiu um projeto sénior de teatro, na cidade da Amadora que a viu nascer, o Grupo Sénior de Teatro Flores de Outono, sedeado na Junta de Freguesia Mina d’Água, promovendo o envelhecimento ativo.

Em 2016, após o nascimento do segundo filho, prematuro, no Hospital Dr. Fernando Fonseca, Carla Chambel desafia a Divisão de Intervenção Social da Câmara da Amadora e cria o projeto Do Maior Para o mais Pequeno. Um projeto de comunidade, em que várias instituições da Amadora se associaram para criar artigos para prematuros, oferecendo-os à Unidade de Neonatologia do Hospital. Este projeto contou com 3 edições, partindo para a 4.ª após o interregno da pandemia. Apresenta anualmente a Gala do Desporto da Amadora, ao lado de Joaquim Franco, a convite da Amadora Gimno Clube. Colaborou na divulgação e promoção da campanha “Não Alimente o Rumor!”, projeto da Amadora, sobre o respeito pela interculturalidade. Dá aulas de interpretação a crianças e jovens e foi coordenadora do Departamento de Artes do Colégio Cesário Verde. É formadora na Academia Mundo das Artes, onde leciona Interpretação e Direção de Atores.

Joaquim Franco

Joaquim Franco nasceu em 1967. Licenciado e mestrando em Ciência das Religiões, investigador do CLEPUL e em Ciência das Religiões na ULHT. Fez a formação de jornalismo no CENJOR –Centro de Formação Profissional de Jornalistas –, e o curso Media e Religiões na UCP.

Iniciou o percurso de comunicador nas rádios locais da Amadora (Regional, Onda Livre, Horizonte e Mais), onde se fez jornalista em 1988. Passou depois pelo Correio da Manhã Rádio, pela Rádio Comercial e pela TSF. Foi realizador do programa 70X7, da RTP2. No ano 2000 fez parte da equipa fundadora da SIC Notícias. Foi jornalista da SIC/SIC Notícias, cronista na SIC Online e no programa Princípio e Fim da RR, um dos dinamizadores do blogue Religionline e autor de artigos sobre Media, Religião e Ação Social em revistas de especialidade. É atualmente jornalista na TVI. Dedica especial atenção à temática religiosa com reportagens de abordagem transversal. Integrou a comitiva académica que em março de 2015 entregou ao Papa Francisco a Obra Completa do Padre António Vieira, sob direção do historiador José Eduardo Franco.

Coordenador do Observatório para a Liberdade Religiosa (OLR), formador/professor de comunicação em contexto religioso, diretor da pós-graduação Religiões, Políticas e Doutrinas Sociais da ULHT, membro da administração da Santa Casa da Misericórdia da Amadora, ex-vogal da Comissão Nacional Justiça e Paz, ex-membro do Conselho Pastoral da Paróquia da Amadora, tem também ligações ao associativismo desportivo.

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