No passado dia 22 de fevereiro, quarta-feira, a Câmara de Oeiras aprovou, em reunião de executivo, a construção de mais sete apartamentos para jovens. Por sua vez, estes estarão localizados em centros históricos do concelho.
Neste sentido, o Executivo Municipal aprovou o projeto de execução e a abertura do procedimento de concurso público de empreitada do edifício n.º 26 e 28 da Rua Heliodoro Salgado, em Oeiras. Ao mesmo tempo, aprovou ainda a aquisição de dois edifícios devolutos e em mau estado de conservação, na localidade de Linda-a-Pastora, para criar mais sete apartamentos para jovens.
No edifício localizado em Oeiras, serão criados três fogos T1 duplex. Neste sentido, a autarquia aprovou a abertura de um concurso público para a realização da empreitada e ainda o respetivo procedimento. Por sua vez, a obra terá um valor contratual de 530 mil euros (com IVA) e um prazo de execução de 540 dias.
Por outro lado, em relação aos dois imóveis comprados pela Câmara Municipal de Oeiras (CMO), estes situam-se na Rua Manuel Pereira de Azevedo, n.º 29 e 31. Ao mesmo tempo, os dois edifícios ficam em Linda-a-Pastora, e foram comprados por 85 mil. Para o futuro, a autarquia espera criar quatro fogos, dois T1 e dois T0.
Criar mais habitação para os jovens é o grande objetivo da Câmara de Oeiras
Estas aquisições vão ao encontro da política de habitação assumida pela autarquia. Neste sentido, a CMO criou o programa Habitação Jovem nos Centros Históricos. Neste sentido, o objetivo é promover a revitalização destas áreas urbanas, mas também a reabilitação do seu património arquitetónico e o rejuvenescimento da população de Oeiras.
Por outro lado, este programa é totalmente financiado pelo Município. Paralelamente, este prevê ainda incluir, no mercado de arrendamento, cerca de 300 fogos. Desta forma, o programa será acessível a todos os jovens residentes ou trabalhadores no concelho. Contudo, estes devem residir em Oeiras há pelo menos três anos e devem ter idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos.
Ao mesmo tempo, a autarquia estima que o investimento total fique a rondar os 32 milhões de euros, uma vez que será necessário adquirir e reabilitar os edifícios. Atualmente, este programa contempla 110 fogos recuperados e em condições de utilização. Ao mesmo tempo, estão ainda em fase de aquisição / projeto / obra mais 96 fogos.
