Foi inaugurada, esta quinta-feira, dia 21 de dezembro, no Parque dos Poetas, a exposição do World Press Photo, na Alameda do Parque dos Poetas, junto ao Anfiteatro Almeida Garrett. Este é o terceiro ano consecutivo que o concelho recebe esta mostra fotográfica de renome.
A partir desta quinta, 21 de dezembro, o Parque dos Poetas recebe, até 20 de janeiro, a 66ª exposição de fotojornalismo World Press Photo. Esta mostra reúne os melhores trabalhos fotográficos que retratem temas da atualidade. Por outro lado, a inauguração contou com a presença do vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras (CMO), Francisco Rocha Gonçalves, e com a diretora da revista ‘Visão’, Mafalda Anjos.
Ao Olhar Oeiras, Francisco Rocha Gonçalves sublinhou que “é a terceira vez que nós recebemos a mais importante exposição de fotojornalismo do mundo”. O autarca frisou ainda que este evento é gratuito para que a população se possa “impressionar e emocionar com momentos da vida do outro, com os quais nós não nos confrontamos todos os dias, mas são importantes para nós sabermos como é que o outro vive e a circunstância em que o outro está”. Por isso, acrescenta ainda que a World Press Photo “é uma janela para o mundo que se abre com cada fotografia”.
Exposição tem sido muito procurada pela população
Por outro lado, sobre o número de visitantes esperados, Francisco Rocha Gonçalves não consegue adiantar uma média, mas acredita que a exposição irá receber “muita gente” nos próximos dias. “Uma vez que fiz questão de vir cá perto da das 9, 10 da noite para ver como é que estava, e encontrei mais de 20, 30 pessoas a ver a exposição a essa hora. Portanto, está sempre muita gente”. O autarca reforça ainda que esta mostra atrai muito interesse da população, “não apenas de Oeiras, mas também de fora do concelho”.
Por fim, Francisco Rocha Gonçalves aproveitou ainda para deixar uma mensagem aos oeirenses. “A minha mensagem é para se deixarem emocionar com a vida do outro e saber que nós, apesar de estarmos num concelho privilegiado em Portugal, não somos uma ilha. Aproveitem estes momentos, estas fotografias para estarmos abertos, abertos ao mundo, abertos ao outro e sabermos que só estando abertos e sentindo aquilo que os outros passam, é que podemos ser cidadãos conscientes e solidários neste mundo”.
Workshops sobre fotografia
A entrada neste evento é grátis e o acesso ao mesmo é feito através do Templo da Poesia. Poderá visitar o evento entre segunda a domingo, entre as 10 horas e as 20 horas. O World Press Photo é um concurso anual. Neste sentido, premeia as melhores fotografias captadas sobre questões fraturantes em todo o mundo. No entanto, a par da exposição, o público poderá ainda participar em três workshops de fotografia. Estes serão leccionados aos sábados à tarde por fotógrafos e fotojornalistas de renome.
As inscrições são efetuadas presencialmente, no próprio dia, no Templo da Poesia. Ao mesmo tempo, a participação deve ser formalizada uma hora antes do início do workshop. As inscrições estão limitadas à capacidade da sala. Estas sessões terão início no dia 6 de janeiro, com o workshop ‘Fotografia de retrato’, com Arlindo Camacho, fotógrafo e colaborador das revistas ‘Visão’ e ‘Prima’.
Já no dia 13 de janeiro, o tema é ‘Fotografia de viagem – África de bicicleta’, com Daniel Rodrigues. Este fotógrafo foi premiado na World Press Photo em 2015. Por fim, o dia 20 de janeiro é reservado ao tema ‘A mulher na fotografia’, com Lucília Monteiro, repórter fotográfica da Visão.
Vencedores são oriundos de 23 países
O concurso World Press Photo reconhece, desde 1955, vários fotógrafos profissionais pelas suas melhores fotografias. Os prémios são atribuídos em oito categorias. Por sua vez, a competição recebeu, este ano, imagens de 3 752 fotógrafos de 127 países. No total, foram a concurso 60 448 imagens inscritas.
Por outro lado, o júri era formado por 31 membros de todo o mundo. Contudo, para além das seis menções honrosas, foram premiados 30 fotógrafos de 23 países. Alguns dos trabalhos vencedores chamam a atenção para algumas das questões mais prementes de 2022. Desta forma, será possível ficar a conhecer temas como a crise climática, a guerra, entre outros.
