Oeiras “não equaciona, não pondera e não admite privatizar o sector das águas”. Quem o afirma é a presidente do SIMAS – Serviços Intermunicipalizados de Água e Saneamento de Oeiras e Amadora, Joana Baptista, esclarecendo que, neste momento, está a acontecer uma reestruturação no sector das águas e saneamento dos dois concelhos, tendo em vista proporcionar uma maior coesão social e territorial, qualidade ambiental e sustentabilidade económico-financeira”.
Em Oeiras, “não está, nunca esteve, nem estará no nosso horizonte qualquer ideia de privatização ou concessão” dos serviços municipalizados de água e saneamento, garante a vereadora Joana Baptista, atual presidente do Conselho de Administração do SIMAS, que admite que Oeiras vai avançar com a separação e autonomia dos serviços de água e saneamento dos concelhos de Oeiras e Amadora, em entrevista concedida à edição impressa de Olhar de Oeiras, que já se encontra disponível para download.
Mais 243 fogos
A construção de mais 243 fogos habitacionais no concelho, é outro dos temas abordado nesta edição de Olhar Oeiras. De facto, o presidente da Câmara Municipal de Oeiras presidiu às cerimónias de lançamento das primeiras pedras de sete empreendimentos habitacionais em construção, a custos controlados, em Carnaxide, Barcarena e Porto Salvo.
Mas estes novos projetos, que nascem fruto da política da autarquia de fomentar a habitação pública, obrigam a um estudo apurado em termos de mobilidade. Para além da sustentabilidade, estes novos empreendimentos têm em conta as condições de trânsito, as infraestruturas da zona onde vão ser implantados e aparelhos que incentivam a mobilidade compartilhada, como espaço para bicicletas elétricas.
E, em Oeiras, apesar do carro ainda representar 45% das deslocações, observa-se uma mudança nos padrões de mobilidade. A Parques Tejo está a seguir para corporizar o plano de mobilidade definido pelo Município de Oeiras, onde se integram projetos como o SATUO ou o LIOS.
Economia azul e segurança
Por outro lado, também é alvo de notícia, a aposta do Município de Oeiras, que integra a rede urbana inter-regional ‘Cidades Âncora para a Economia Azul’, na economia azul e na sustentabilidade ambiental das áreas costeiras.
Por último, e não menos importante, estão as questões de segurança e, por isso, Isaltino Morais defende que “a Polícia Municipal está muito próxima dos cidadãos e tem revelado uma evolução significativa. É importante que haja a perceção da proximidade com a PSP”.
“São duas polícias complementares, mas que não se substituem uma à outra”, salientou Isaltino Morais, durante a celebração dos 23 anos da Polícia Municipal de Oeiras.
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