Lisboa está na moda e anda nas bocas do mundo pela singularidade “castiça” e qualidade de vida proporcionadas a quem escolhe a cidade para nela viver. Mas a capital continua a preservar freguesias que têm sabido aliar a modernidade às tradições seculares. Ao ser uma das freguesias centrais de Lisboa, a Avenidas Novas destaca-se pelo fervilhar comercial, mas também cultural, em que os moradores continuam a poder usufruir de um território perfeitamente organizado, seguro e limpo.
O “Olhares de Lisboa” dedica esta edição às particularidades da Freguesia das Avenidas Novas. Pudemos constatar o empenho do presidente de Junta, Daniel Gonçalves, em estar próximo dos fregueses, resolvendo os seus problemas, mas também as suas inquietações.
Apesar de a Freguesia ter os índices de criminalidade abaixo da média do distrito de Lisboa, como foi defendido pelo Comandante da 5ª Divisão da PSP de Lisboa, a segurança é uma preocupação para os fregueses. Nesse sentido, a Junta organizou uma conferência sobre Segurança para refletir sobre os desafios e as soluções para uma cidade mais segura, inclusiva e próxima dos cidadãos. Esta reportagem é o tema de destaque desta edição.
A Avenidas Novas ficou sem esquadra da PSP há alguns anos. Para colmatar esta lacuna, a Junta de Freguesia tem promovido o policiamento de proximidade, mas diz que não desiste de continuar a lutar pela vinda de uma esquadra para a freguesia.
A freguesia das Avenidas Novas é exemplar a vários níveis, designadamente em termos de higiene urbana. As ruas e avenidas estão sempre imaculadas e a Junta de Freguesia assume que a higiene urbana tem um papel crucial na qualidade de vida da população e do próprio comércio local. A equipa de 60 trabalhadores opera 24 horas para manter as ruas limpas.
A Junta de Freguesia criou uma equipa de intervenção rápida para tratar dos problemas concretos dos fregueses e da freguesia. A BIR, constituída por 9 trabalhadores, “é o braço armado” da autarquia.
As preocupações sociais são, de facto, umas das prioridades para a autarquia. A Junta tem uma série de iniciativas de combate à exclusão social, para que “todos os cidadãos possam viver de forma digna, autónoma e integrada na comunidade”, diz Daniel Gonçalves.
Lisboa está na moda, mas este fenómeno tem, também, o reverso da medalha. Com a vinda de estrangeiros endinheirados, os preços das casas dispararam para valores estratosféricos. Milhares de cidadãos sentem-se impotentes para aceder ao mercado imobiliário lisboeta. A Câmara de Lisboa tem tentado arranjar soluções para amortecer o impacto desta nova realidade. Carlos Moedas assume que o direito à habitação está no topo das preocupações da Câmara Municipal de Lisboa e destaca que, durante o seu mandato, foram entregues mais de 2400 fogos.
As Festas de Lisboa já começaram. Junho é o mês dos Santos Populares. Cumpre-se todo um mês de celebração, com animação e cultura a encher ruas, praças e salas de espetáculos. Das tradicionais marchas aos Casamentos de Santo António, dos concertos aos arraiais, muita há para ver e viver. As Festas alfacinhas são a “alma de Lisboa” e merecem ser vividas.
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