O território continental de Portugal está em situação de alerta devido às previsões de aumento acentuado da temperatura e consequente risco de incêndio. Por isso, os militares dos regimentos de Artilharia Antiaérea N.º 1 e dos Comandos estão na Serra de Sintra para efetuarem operações de patrulhamento noturno. O objetivo é supervisionar a Serra para evitar os incêndios.
O país está em situação de alerta contra incêndios e perspetiva-se uma semana muito “difícil”, com os termómetros a atingirem os 36 e 44 graus Celsius. Por isso, desde junho, o Regimento de Artilharia Antiaérea N.º 1 e o Regimento de Comandos, em parceria com a Câmara Municipal de Sintra e os Parques de Sintra-Monte da Lua, têm participado ativamente nas patrulhas noturnas de vigilância da Serra de Sintra, que visam fortalecer a prevenção de incêndios na região, uma área especialmente vulnerável durante os meses mais quentes.
A Serra de Sintra já foi alvo de incêndios devastadores. O maior fogo de sempre naquela que muitos declaram como sendo a “serra sagrada”, foi há quase 60 anos. No dia 7 de setembro de 1966 deflagrou um incêndio na área da Penha Longa. O Governo enviou a tropa para ajudar os bombeiros no combate às chamas, não contando com o fim trágico que estaria a “traçar” aos seus homens. Morreram 25 militares do Regimento de Infantaria de Queluz, num incêndio que demorou uma semana a combater.
Para evitar este tipo de tragédias, desde junho, o Regimento de Artilharia Antiaérea N.º 1 e o Regimento de Comandos, em parceria com a Câmara Municipal de Sintra e os Parques de Sintra-Monte da Lua, têm participado ativamente nas patrulhas noturnas de vigilância da Serra de Sintra, que visam fortalecer a prevenção de incêndios na região, uma área especialmente vulnerável durante os meses mais quentes.
Patrulhas diárias
De acordo com o Regimento de Artilharia Antiaérea N.º 1, as patrulhas ocorrem diariamente, com uma equipa composta por um sargento e dois praças, que percorrem entre 800 e 900 km semanais. Através de vigilância ativa, os militares monitorizam vastas áreas florestais com o objetivo de detetar rapidamente qualquer foco de incêndio.
“Esta operação é parte de um esforço contínuo para garantir a preservação da Serra de Sintra, um importante património natural, bem como assegurar a segurança das suas comunidades face à ameaça dos fogos florestais”, refere o RAA1.