“Fazer de Alvalade o melhor lugar para viver, crescer e respirar em Lisboa”

Tomás Gonçalves tomou posse na última quarta-feira, 29 de outubro, como presidente da Junta de Freguesia de Alvalade, reforçando o compromisso de “proximidade, sustentabilidade e diálogo” com a comunidade. Na cerimónia, que decorreu no Centro Cívico Edmundo Pedro, o autarca eleito pela coligação ‘Por Ti, Lisboa’, destacou a continuidade do trabalho iniciado em 2024, com prioridades nas áreas do espaço público, ação social, segurança e apoio ao comércio local, garantindo que o novo executivo quer “fazer de Alvalade o melhor lugar para viver, crescer e respirar em Lisboa”.

Na tarde desta quarta-feira, 29 de outubro, tomou posse o executivo e a Assembleia de Freguesia de Alvalade. Tomás Gonçalves, cabeça de lista da Coligação ‘Por Ti, Lisboa’ – a mais votada naquela freguesia -, foi empossado como presidente da Junta de Alvalade, cargo que assumiu em 2024 após a saída do anterior presidente José Amaral Lopes. “É com profunda honra e sentido de responsabilidade que hoje assumo a presidência da Junta de Freguesia de Alvalade. Faço-o com a convicção de quem vive este bairro há muitos anos, de quem conhece as suas ruas, os seus ritmos e os seus desafios e, acima de tudo, as suas pessoas”, começou por referir o autarca no seu discurso de tomada de posse, numa cerimónia que aconteceu no Centro Cívico Edmundo Pedro.

Tomás Gonçalves, que integra o executivo da Junta de Alvalade desde 2021, referiu ainda que quer continuar do lado dos funcionários daquela autarquia, bem como dos cidadãos e restante comunidade. “Alvalade é feita de quem aqui vive, de quem aqui estuda, de quem aqui trabalha e de quem nos visita. E são essas as pessoas que nos inspiram e motivam a fazer mais e melhor todos os dias. A qualidade de vida em Alvalade é o nosso maior património e isso constrói-se com espaços públicos cuidados, jardins bem mantidos, escolas dinâmicas, cultura viva, comércio local forte, uma segurança reforçada e uma ação social que não deixa ninguém para trás”.

Ouvir a comunidade

Para os próximos quatro anos, reforçou, a ação do seu executivo irá assentar em três fatores: “sustentabilidade, proximidade e diálogo”. “Queremos continuar a ouvir e a trabalhar com as forças vivas locais, sejam elas as escolas, as associações, os clubes, os comerciantes, os moradores, as paróquias, as IPSS e demais instituições”, disse ainda o autarca, lembrando alguns objetivos para o próximo quadriénio, tais como a “continuação de criação de bolsas de estacionamento para residentes e a reorganização dos espaços disponíveis”, ou, no caso da Higiene Urbana, a continuação do “reforço de meios humanos e técnicos, com mais trabalhadores e equipamentos”, salientando aqui, que é ainda sua intenção pedir “à Câmara Municipal de Lisboa uma maior fiscalização”. Na área da Segurança, “continuaremos a apoiar fortemente e a colaborar com a 19ª Esquadra e queremos implementar os guardas noturnos na nossa freguesia”.

Para a Ação Social, referiu, “queremos potenciar a Universidade Sénior Briosos de Alvalade, criar um posto de saúde, no âmbito do Programa Lisboa Mais Saúde, em coordenação com a ULS de Santa Maria e intensificar o apoio às IPSS e aos nossos parceiros”. Para o comércio local, é intenção do novo executivo promover “mais eventos culturais e gastronómicos nos mercados, expandir o mercado de natal e lançar um programa de apoio à instalação de sistemas de segurança nos estabelecimentos”. Para a Educação, é ainda seu objetivo manter “os programas Alvalade Educa, um programa de atividades extracurricular de apoio aos alunos e aos encarregados de educação e potenciar o Alvalade Férias”. De igual modo, e em parceria com a Associação Académica da Universidade de Lisboa, o executivo da Junta de Alvalade quer continuar a atribuir “bolsas universitárias para os estudantes mais carenciados”.

Concluir obras estruturantes para a freguesia

No Espaço Público e Zonas Verdes, “vamos valorizar ainda mais os nossos jardins, arruamentos e zonas de lazer, reforçando o serviço prestado à comunidade”, e nas áreas da Cultura e Desporto, “continuaremos, como temos feito até aqui, a apoiar as associações e clubes da freguesia, reconhecendo o seu papel essencial na vida coletiva dos alvaladelenses. Este é um projeto coletivo, é um compromisso que se renova todos os dias, com trabalho de dedicação e proximidade. Contem comigo e com toda a equipa da Junta de Freguesia, seja ela o executivo ou os nossos trabalhadores, para que Alvalade continue a ser o melhor lugar para viver, crescer e respirar na cidade de Lisboa”, garantiu Tomás Gonçalves.

Ao Olhares de Lisboa, no final da cerimónia, o autarca acrescentou ainda que, nos próximos quatro anos, pretende-se ainda concluir a “requalificação do Parque José Gomes Ferreira, que é um projeto estruturante na cidade de Lisboa e o pulmão verde de Alvalade”, um investimento de “cerca de 900 mil euros”. Igualmente, o novo executivo da Junta de Alvalade quer ainda “terminar as obras da Avenida de Roma e Praça de Alvalade, para que se tornem espaços mais verdes”, bem como concretizar a “nova sede da Associação de Moradores do Campo Grande, uma instituição crucial na ajuda à terceira idade e que precisa de novas instalações”.

De acordo com o autarca, existem cerca de “20 associações e coletividades” na freguesia de Alvalade, sendo “14 ou 15 desportivas e cinco ou seis ligadas à vertente cultural e da vivência do bairro”, e o novo executivo quer, nos próximos quatro anos, continuar a trabalhar em estreita proximidade com todas elas. Apesar de, na perspetiva do autarca, “Alvalade não ter grandes problemas estruturais”, existem alguns desafios nesta freguesia, e que passam sobretudo pela área da ação social. “Alvalade tem 2.745 idosos acima dos 65 anos que precisam de acompanhamento ou vivem em situação de isolamento ou em situação de insalubridade, e que nós, com o Projeto Radar e na Comissão Social de Freguesia, vamos acompanhando, em conjunto com várias entidades”, lembrou Tomás Gonçalves, salientando a importância de trabalhar em proximidade com as demais instituições e associações da freguesia.

Apostar também na Mobilidade

Já na área da Mobilidade, o autarca lembrou que, “nos últimos dois anos, trabalhámos na revisão do traçado da carreira de bairro, porque da maneira que estava desenhada, era uma das carreiras de bairro com menos afluência, tinha uma taxa de ocupação de cerca de 7%, a segunda mais baixa da cidade de Lisboa”. Por isso, “trabalhámos com a Carris e com a Direção Municipal de Mobilidade de forma a alterar esse trajeto, para ser mais rápido e potenciar-se a ligação de todo o território, ou seja, poder passar no Campo Grande, para fazer a ligação ao autocarro 738, que liga a Quinta dos Barros ao Campo Grande e com isto tentar unir a freguesia”.

No estacionamento, “fizemos um projeto estruturante, em conjunto com a Câmara Municipal, que diz respeito à construção do parque de estacionamento do mercado de Alvalade, e fomos criando outras bolsas de estacionamento e o nosso objetivo é sempre que possível reorganizar o estacionamento, aumentando os lugares para que os residentes, principalmente na zona histórica de Alvalade, possam estacionar o seu carro de forma mais cómoda, o que traz qualidade de vida”.

Assembleia de Freguesia de Alvalade conta com 19 eleitos, 10 da coligação ‘Por Ti, Lisboa’

O novo executivo da Junta de Freguesia de Alvalade é ainda composto por Paulo Doce Moura, Ana Rita Costenla, Manuel Matos dos Santos, Cristiana Vieira, Joana Gonçalves Pereira e Miguel Henriques, aprovado com 15 votos a favor, dois contra e dois brancos. Os vogais são Joaquim Meireles, Maria João Lopes, Carlos Rêgo, Maria Borges de Assunção, Teresa Gameiro, Maria Regina dos Santos e Fernando Rua. A Assembleia de Freguesia, aprovada por 13 votos a favor e seis brancos, será presidida novamente por José Luís Moreira da Silva, que contará com Teresa Gameiro e Maria Regina dos Santos, como primeira e segunda secretárias da Mesa, respetivamente. No total, serão 19 os eleitos neste organismo, sendo dos quais 10 da coligação ‘Por Ti, Lisboa’ (PSD, CDS e Iniciativa Liberal), sete da coligação ‘Viver Lisboa’ (PS, Livre, Bloco e PAN) e dois da CDU.

“Muito obrigado pela confiança depositada na mesa. Tentaremos conduzir esta Assembleia sempre da melhor forma”, referiu José Luís Moreira da Silva no seu curto discurso de tomada de posse, reforçando que “contará com a colaboração de todos” neste organismo. Após a instalação do executivo e da Assembleia de Freguesia, todas as forças políticas representadas nesta assembleia foram convidadas a discursar, por ordem inversa da sua eleição. O primeiro a discursar foi Amândio Figueiredo, do PAN, que apenas desejou um mandato com “democracia, liberdade e harmonia, também para o planeta, os animais, as pessoas e um convívio universal”.

CDU promete proximidade com os cidadãos

Já Ricardo Varela, da CDU, começou por referiu que “resultados das eleições autárquicas de 12 de outubro registaram mais uma vez o reforço da CDU na freguesia de Alvalade, confirmando uma tendência de crescimento que se tem verificado nos últimos atos eleitorais para a autarquia, mantendo-se como a terceira força política na freguesia”, atribuindo este sucesso ao “trabalho de proximidade dos eleitos da CDU, que não se esgota nem termina com a conclusão do ato eleitoral”. O eleito na Assembleia de Freguesia de Alvalade reiterou assim a disponibilidade dos comunistas para estar sempre próximos das populações, bem como “para assumir todas as responsabilidades”.

“Foi assim quando assumimos funções executivas, com a responsabilidade dos pelouros da Educação, do Desporto e da Juventude, entre os anos 2003 e 2021, ou na oposição, como sucedeu no último mandato, em que o Sérgio de Morais e o Frederico Lira foram aqueles que mais propostas e iniciativas apresentaram na Assembleia de Freguesia”, acrescentou o eleito, agradecendo a todos os que acreditaram e votaram na CDU nas últimas eleições. “Embora estejamos perante uma nova realidade na freguesia, em que uma das listas obteve uma maioria absoluta, que não se verificava há mais de 12 anos – desde a reforma administrativa da cidade de Lisboa e a junção das três antigas freguesias do Campo Grande, São João de Brito e Alvalade -, isto não nos irá demover de lutar pela persecussão de um programa que apresentámos”.

Comunistas querem lutar pela comunidade e melhoria das condições de vida na freguesia

Para Ricardo Varela, os eleitos comunistas na Assembleia de Freguesia de Alvalade querem continuar a melhorar “a qualidade de vida da população”, reforçando a importância de obras estruturantes como a requalificação da Associação de Moradores do Campo Grande, e ainda as obras nas Escolas Eugénio dos Santos e Gago Coutinho. “Não nos vamos esquecer do Bairro das Fonsecas e Calçada e a necessidade de requalificar os moradores em falta, do reforço dos transportes públicos e, em particular, a criação de uma carreira de bairro. Não nos vamos esquecer das dificuldades dos clubes do que diz respeito às suas instalações e, como é exemplo, o Clube Atlético de Alvalade, do reforço dos apoios à prática desportiva ou a necessidade de garantir a manutenção das instalações desportivas, como é o exemplo do Pavilhão de Alvalade. Não nos vamos esquecer dos moradores do bairro de São João de Brito, da requalificação dos espaços públicos, das escrituras em falta ou da legalização da Rua das Mimosas”.

Igualmente, o eleito prometeu ainda não se esquecer de áreas como a Higiene Urbana, Ambiente, Espaços Verdes, Cultura, Segurança, Comércio Local, entre outras, referindo que “o novo executivo, que perante o resultado obtido não terá qualquer desculpa ou supostos bloqueios, como passou a ser moda para justificar o trabalho que não é feito. O desafio é construir comunidade, consolidar a identidade da nossa freguesia, olhar de igual modo para todo o território e reforçar os laços de vizinhança, proximidade e cooperação entre as entidades”. Ricardo Varela criticou a falta de proximidade com a comunidade, uma vez que há “exemplos recentes que evidenciam este afastamento e a falta de participação da população, desde logo a requalificação da Praça de Alvalade ou a requalificação do Parque José Gomes Ferreira, dois projetos que não foram apresentados nem discutidos com os fregueses e que deveriam ter sido”.

Sobre os trabalhadores da freguesia, o eleito reforçou que estes “são o nosso motor, porque assumem todos os dias as tarefas essenciais que competem à junta de freguesia, por vezes em situações precárias, e a quem devem ser asseguradas todas as condições de trabalho para que possam exercer as suas funções de uma forma saudável, com garantia de um equilíbrio emocional e familiar, respeitando os valores democráticos. Aos trabalhadores da junta reiteramos o nosso compromisso de poderem contar com o nosso trabalho para lutar por um futuro sustentável”, disse ainda Ricardo Varela, afirmando que, juntamente com os restantes eleitos comunistas, irá “apoiar todas as medidas que vão ao encontro da valorização da nossa freguesia, contando, igualmente, com a nossa oposição, forte e intransigente, perante medidas que sejam gravosas para a nossa freguesia”.

Diálogo com todos, garante o Bloco 

Já do lado do Bloco de Esquerda, Laura Lopes Buddie, reforçou o compromisso de “cooperação, de esperança e de luta por uma freguesia que cuida de todas as pessoas que vivem, estudam, trabalham e querem ser felizes em Alvalade. O Bloco de Esquerda estará aqui, como sempre, ao lado de quem mais precisa, para que ninguém fique para trás, a lutar por trabalho com direitos e contra todas as formas de precariedade, a defender serviços públicos de proximidade, educação acessível para todas as famílias e medidas que potenciem o envelhecimento digno, uma Alvalade mais verde, com mobilidade suave e espaços públicos verdadeiramente ao serviço da comunidade e a reforçar a participação cidadã com a melhor democracia local e transparência”.

“Assumimos o nosso papel na oposição com responsabilidade e espírito de diálogo, e estamos aqui para ser uma força ativa e construtiva. Estaremos sempre disponíveis para cooperar em tudo o que sirva as pessoas de Alvalade, mas nunca deixaremos de levantar a voz quando a injustiça se quiser fazer ouvir mais alto do que a solidariedade. A política local tem que voltar a ser isto: proximidade, transparência e coragem para escolher o lado certo. E o lado certo é o das pessoas, é o de quem trabalha, de quem cuida e o da qualidade de vida”, concluíu. Ainda na esquerda, Francisco Costa, do Livre, lembrou que, no sufrágio do passado dia 12 de outubro, a coligação Viver Lisboa, para a freguesia de Alvalade, reuniu 6.179 votos, “mais do que em 2021”.

Trabalhar pela melhoria da mobilidade em Alvalade, lembra eleito do Livre

O programa eleitoral, com cerca de 150 medidas, é “um programa não deve nem pode ser ignorado. Aqui estaremos para instar o executivo a executar as medidas do nosso programa, que julgamos serem cruciais para garantir a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos de Alvalade. É urgente concretizar o Plano do Bairro do Alvalade de 1945 de Faria da Costa naquilo que tem de bom e ficou desde então, desde a sua concepção, por ser concretizado. Nomeadamente, na mobilidade. A mobilidade no bairro tem de ser redesenhada para ser rápida, segura e inclusiva. É urgente concretizar a proposta de corredores livres – aprovada na Câmara -, para criar canais dedicados aos transportes públicos nas avenidas principais da freguesia para termos autocarros a andarem mais rápido e a passarem mais vezes, melhorando assim a oferta de transporte público e a mobilidade de todos os que aqui moram, estudam e trabalham”.

O eleito lembrou ainda que “a Avenida de Roma tem de ser profundamente requalificada, como foi a Avenida da República em 2017, com passeios acessíveis, percursos pedonais seguros, reforço da arborização e melhoria da mobilidade, quer do transporte público, quer dos modos ativos. É urgente melhorar as condições da acessibilidade universal de todo o espaço público da freguesia. [É fundamental haver] ruas pensadas para peões, incentivando as deslocações a pé e de bicicleta na freguesia. É urgente expandir a rede ciclável com ciclovias segregadas e seguras para criar ligações entre os bairros, as escolas e a rede ciclável estruturante da cidade e instar a instalação de novas estações da GIRA. É urgente também dar qualidade de vida e revitalizar o espaço público”.

Mais apoio às famílias

“O futuro da Alvalade passa por devolver o espaço urbano às pessoas e à natureza”, disse ainda Francisco Costa, reforçando a importância de se apostar nos espaços verdes, para “que cada residente viva a menos de 300 metros de uma área verde, permitindo viver com prazer e reforçando a resiliência climática e a saúde dos residentes”. De igual modo, lembrou ainda que “é urgente implementar o programa Escolas Vivas e dar mais apoio à primeira infância, abrir as escolas à comunidade fora do horário letivo e reforçar a rede de creches, jardins de infância, parques infantis e de atividades para crianças e jovens. É urgente apostar no conhecimento e na sustentabilidade, na transição energética, à ciência e à inovação”.

“Na Higiene Urbana é urgente reforçar a limpeza das ruas com novos circuitos de recolha, mais meios humanos e melhor manutenção do espaço público. Reforçar a rede de ecoilhas e compostores, aproximando os pontos de recolha dos moradores e promovendo uma freguesia mais limpa. É urgente construir habitação acessível e recuperar os edifícios devolutos”, referiu ainda o eleito do Livre, lembrando que “no último mandato, nem Carlos Moedas nem o executivo PSD e CDS construíram ou planearam aqui [em Alvalade] nenhum lote de habitação acessível. É também absolutamente inadmissível que a Junta fique passiva a assistir ao decreto-lei, publicado na semana passada, que confirma a intenção de alienar edifícios públicos com potencial habitacional para alimentar a especulação imobiliária, como acontece no edifício da DGESTE da Praça de Alvalade”.

“Oposição responsável”, frisa Francisco Costa

“É também urgente defender a saúde pública e o som dos moradores contra todos os abusos do aeroporto, mas também tornar as ruas mais seguras e aproveitar todas as oportunidades de intervenção no espaço público para introduzir medidas de redução de velocidade e erradicar de vez e para sempre a sinistralidade grave e letal na nossa freguesia. Aqui estaremos para garantir que nenhuma morte e nenhum sinistro grave possa ser ignorado”, disse ainda Francisco Costa, que garantiu ser “uma força de oposição responsável, franca e leal, fiscalizando e escrutinando como nos compete nesta Assembleia de Freguesia todas as decisões do executivo, defendendo sempre aquilo que julgamos ser o melhor interesse da freguesia e do bem comum”.

“Contem com o nosso trabalho, a nossa dedicação e empenho, para que, juntos, em diálogo contínuo com todas as forças políticas, com todas as associações e coletividades, com todas as forças vivas, com os trabalhadores da Junta de Freguesia e com todos os cidadãos, façamos desta freguesia o lugar com que todos sonhamos e que todos queremos e podemos melhorar para construirmos juntos o futuro”.

Eleitos da direita reforçam importância de valorizar quem reside, trabalha ou visita Alvalade 

Já do lado da Iniciativa Liberal (IL), Maria João de Vasconcelos, garantiu que, do seu lado, poderão “contar com um forte espírito de colaboração, que se pretende construtiva e que tem como objetivo melhorar o dia-a-dia dos fregueses de Alvalade e todos os que trabalham para ela, os indispensáveis trabalhadores da junta”. A eleita terminou ainda a sua intervenção para “agradecer a todos os cidadãos de Alvalade pelo seu voto e confiança que depositaram em todos nós e aqui estaremos com o maior empenho para servir o bem público, a freguesia de Alvalade e Lisboa”.

Do CDS-PP, Carlos Rêgo começou por afirmar que o facto de os alvaladelenses terem dado “a maioria absoluta à coligação ‘Por Ti, Lisboa’ nos obriga a trabalhar com empenho, com rigor e com responsabilidade. Somos três forças políticas distintas [IL, CDS-PP e PSD], mas unidas por um mesmo propósito: dar à freguesia a ambição, a energia e a boa gestão que a Alvalade merece. Esta coligação representa um compromisso com o futuro, um compromisso com uma freguesia mais limpa, mais segura, mais organizada e mais próxima das pessoas, mas também uma freguesia que valoriza o mérito, o trabalho e a responsabilidade. Acreditamos numa política feita com ética, com verdade e com respeito e acreditamos, acima de tudo, que a política local é o espaço onde o serviço público ganha rosto e significado”.

“Queremos uma Alvalade onde as famílias se sintam seguras, onde o comércio tradicional prospera, onde os espaços públicos sejam cuidados e onde os jovens encontrem oportunidades para ficar e crescer. Queremos uma freguesia que orgulhe Lisboa, pela qualidade de vida, pela ordem e pela dignidade que oferece a quem aqui vive e trabalha. Nesta Assembleia, o CDS será uma voz de equilíbrio, de bom senso e de responsabilidade. Apoiaremos as boas medidas e fiscalizaremos com lealdade. Estaremos sempre disponíveis para construir consensos, desde que sirvam o bem comum e os interesses da nossa freguesia”, reforçou ainda Carlos Rêgo, deixando a esperança de “que este mandato seja marcado pela cooperação, pelo diálogo e pela transparência”.

Partido Socialista garante lutar pelos problemas da freguesia

Gustavo Formiga de Gouveia, do Partido Socialista (PS), começou por lembrar que “o PS será a segunda maior força política na Assembleia e, por isso, a nós nos caberá liderar a oposição. Não consideramos que a oposição seja um lugar ingrato, até porque nos oferece a possibilidade de intervir, de participar, e de regatear também um bocadinho, porque é isso que a oposição faz”. O eleito referiu ainda que irá lutar por “bandeiras que nos trouxeram aqui: política educativa, a escola, os programas de férias e desportivos gratuitos. O equilíbrio adequado entre a necessidade de mais estacionamento, o eterno problema de algumas áreas do bairro, e a liberação de espaço público e espaços verdes, melhor recolha do lixo, inovação na mobilidade, a inclusão dos demais bairros que compõem a freguesia, lembrando sempre que Alvalade não acaba na Avenida do Brasil, embora às vezes pareça”.

O socialista lembrou também a necessidade de se lutar para que Alvalade seja uma “cidade dos 15 minutos”, criticando ainda a postura de Carlos Moedas no último mandato, que apenas fez “uma obra estrutural” na freguesia: “a ponte que faz o trajeto para Marvila” e acredita que se podia “ter feito muito mais, tendo em conta a obra dos dois executivos anteriores [aos de Carlos Moedas]”. “Acredito que este é o trabalho da oposição: apontar aquilo que não foi feito e propor aquilo que se deve fazer”, disse ainda Gustavo Formiga de Gouveia, prometendo que os socialistas, na Assembleia de Freguesia de Alvalade, falarão “com lealdade”, dando voz a todos e “mobilizar a comunidade em torno das nossas causas”.

PSD afirma compromisso com os eleitores e quer continuar o trabalho desenvolvido nos últimos anos

Já Ana Raquel Pelicano, eleita pelo PSD, admitiu que, apesar do trabalho desenvolvido nos últimos quatro anos, “ainda há muito a fazer na nossa freguesia”. “Acreditamos que a política local é, antes de tudo, a política de proximidade e que mais diretamente toca a vida das pessoas, das famílias e das instituições que todos os dias fazem Alvalade crescer e prosperar. E afirmamos este compromisso coletivo de continuar a construir uma freguesia mais participativa, desenvolvida, solidária e sustentável, sempre em proximidade com a população, e comprometemos-nos mais uma vez a corresponder à confiança dos eleitores com trabalho de transparência e educação”.

“Que este mandato seja marcado pelo ideal construtivo, pela escuta ativa e pela procura de consenso. Porque Alvalade e os seus cidadãos merecem o melhor de cada um de nós. Deixamos aqui o nosso agradecimento a todos que ao longo destes anos contribuíram para fazer de Alvalade uma freguesia exemplar e que este novo mandato seja marcado pela continuidade, pela proximidade às pessoas, pela boa gestão dos recursos públicos e por uma visão de futuro que honra a história e o caráter desta freguesia. A todos os que confiaram em nós, deixaremos a garantia que o PSD tudo fará para honrar o vosso voto com dedicação, transparência e resultados. E aos eleitos reafirmamos o nosso respeito, o nosso compromisso de contribuir para uma Assembleia viva, plural e democrática”.

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