Jorge Marques (PS) foi formalmente empossado para mais um mandato à frente dos destinos da freguesia da Ajuda. Reforçou que “assumir esta função é, antes de mais, assumir um compromisso de serviço público”. E assume que as prioridades passam por bater-se pela construção de mais habitação pública e pela reabilitação das casas do Estado e da Câmara que estão devolutas para responder à crise na habitação registada na cidade de Lisboa.
Com um auditório professor Adriano Moreira (ISCSP) cheio como um ovo, a sessão oficial de instalação da Assembleia de Freguesia da Ajuda e dos restantes órgãos autárquicos eleitos para o novo mandato, realizada no dia 3 de novembro, consagrou a reeleição do socialista Jorge Marques como presidente de junta da freguesia.
No seu discurso, o presidente de junta, Jorge Marques, declarou sentir “com profunda honra e sentido de responsabilidade” o facto de ter sido novamente empossado presidente da junta de freguesia da Ajuda.
“Este é para mim, um momento de gratidão e de renovação de compromissos. Gratidão, em primeiro lugar, para com todos os eleitos que, ao longo dos últimos 4 anos, deram o melhor de si pela freguesia da Ajuda, independentemente das suas opções políticas ou cores partidárias. Sabemos, que o trabalho autárquico é feito de continuidade, e cada contributo, cada gesto, cada ideia, ajudou a construir uma freguesia melhor para todos”, sublinhou.
Proximidade e apelo à união
Defendeu ainda que “a democracia local vive da proximidade, do contacto direto, do olhar nos olhos.”, sublinhando a importância de ouvir, dialogar e agir no terreno.
Jorge Marques endereçou “um cumprimento muito especial” para todos, “os que colaboraram na feitura destas últimas eleições, as quais decorreram sem incidentes e em plena harmonia democrática”.
O autarca agradeceu também a todos os funcionários, colaboradores e técnicos da junta, “que todos os dias tornam possível que o nosso trabalho possa acontecer”.
Por fim, reconheceu o papel “de todos os ajudenses anónimos”, agradecendo “pela confiança, pela crítica construtiva, pela exigência e pelo carinho que me têm sempre transmitido, pois é de tudo isso, que se constrói uma comunidade viva e participada”.
Compromisso com o serviço público
Para Jorge Marques, o voto de confiança dos fregueses, traduzido em nova vitória nas eleições, é sinal de que, ao assumir esta função, “é o reforçar do compromisso com o serviço público”.
“Um compromisso deste vosso vizinho, que reside aqui, cria a sua família aqui, e que aqui quer continuar, muito para além das funções públicas que agora exerce.”
O autarca assume que a democracia local vive da proximidade, “do contacto direto, do olhar nos olhos”. “E é com essa proximidade que quero continuar a servir a Ajuda, neste meu último mandato, ouvindo, dialogando, resolvendo e cuidando”.
Jorge Marques acredita que a função de presidente de junta de freguesia, “não é um instrumento para exercer poder, é simplesmente uma oportunidade de servir com humildade, determinação, proximidade e transparência. É estar disponível todos os dias, nas pequenas e nas grandes coisas, com seriedade, com respeito e forte sentido de missão”.
Segundo o autarca, nestes últimos anos, muito foi feito, nomeadamente “a construção de novos equipamentos”, mas também “levámos a Junta a todos os cantos da freguesia, melhorámos passeios, cuidámos de espaços verdes, apoiámos projetos, instituições, e todos aqueles que sendo mais frágeis precisavam de ajuda”.
Porém, nem todas as soluções estão na esfera direta das competências da junta e do seu presidente, “mas como sempre fizemos, continuaremos a falar com todos, a colaborar quando for possível e a exigir sempre que necessário”.
Habitação pública e reabilitação de prédios devolutos
A missão renovada de Jorge Marques “é clara: ultrapassar todas as dificuldades, mas também aproveitar as muitas oportunidades existentes para melhorar o futuro da freguesia da Ajuda e a vida de todos os que nela habitam, estudam ou trabalham”.
Nesse sentido, Marques assume as prioridades para estes quatro anos de governação: “Queremos mais habitação pública, e rápida reabilitação do muito património habitacional do estado central e da Câmara”, mas também “mais e melhores transportes públicos, mais limpeza, mais espaços verdes, e, acima de tudo, uma Ajuda mais amiga e com respeito por todos, dos mais jovens aos menos jovens”.
O autarca reforçou o compromisso de “continuar a investir na proximidade às famílias, na educação, na cultura, e nas muitas parcerias com as instituições locais, que queiram trabalhar em verdadeira colaboração e parceria com a junta de freguesia”.
Para Jorge Marques, a Ajuda tem história, mas também tem energia, talento e futuro. “É essa energia que queremos continuar a pôr ao serviço da comunidade, com trabalho, transparência e dedicação”, mas lembra que “nenhuma junta, nenhum presidente, nenhum eleito constrói nada sozinho”, deixando, por isso, um apelo claro à união e à cooperação entre as diversas instituições do território.
O autarca lembrou ainda as raízes fundacionais da freguesia, feitas de operariado que veio povoar aquele território aninhado nas cercanias do rio Tejo. “A Ajuda é terra de gente trabalhadora, solidária e orgulhosa das suas raízes”, sendo, também, uma freguesia que “cresce sem perder a sua identidade, que muda sem esquecer quem é”.
É essa Ajuda, “viva, participada, humana e justa, que vamos continuar a construir, com forte compromisso, com esperança e com coragem”, concluiu.
