Em Portugal, o pão está na base da alimentação, sendo usado em pratos tradicionais ou até em doces. Feito à base de milho, centeio e trigo, o pão da padaria/pastelaria Rota do Pão, na Alta de Lisboa, é diferente tanto na forma, como no gosto ou na textura do miolo. Experimente.
Cada vez mais, os residentes na Alta de Lisboa estão a regressar, apesar das restrições impostas pela pandemia, ao «velho hábito» de ir ao pão logo pela manhã à padaria e pastelaria Rota do Pão, na Rua Helena Vaz da Silva, 10D. De facto, é bom chegar a casa e barrar um pedaço de pão com manteiga. Pelo caminho ainda podemos encontrar outras delícias que não somente o pão e, também elas, irresistíveis na Rota do Pão.
Tal como o nome nos leva a adivinhar, esta padaria e pastelaria dedica-se aos sabores da panificação portuguesa, levando-nos por «uma rota» de oito variedades de pão e de broas de milho, mas não só. A verdade é que nesta padaria há sempre uma surpresa à sua espera! Aqui pode-se encontrar uma pastelaria variada, onde pontuam as queijadas de leite e requeijão, os pasteis de feijão e as alsacianas, entre outras iguarias.
A simpatia e a qualidade são dois dos trunfos utilizados por Manuel Castelo, proprietário deste espaço, desde 2015, para «conquistar» clientes para a Rota do Pão que, diariamente, vende 600 bolas de trigo, além das bolinhas de água, pão de Mafra, pão integral, bolas de alfarroba e de centeio, pão de cereais e baguettes de trigo e cereais.
Fazendo várias fornadas de pão ao longo do dia, Manuel Castelo, que desde 1999 trabalha no ramo, afiança que, neste segundo confinamento geral, o negócio caiu para 1/3, «devido ao facto de não podermos vender bebidas».
No «primeiro confinamento, praticamente não sentiu a quebra», reconhece Manuel Castelo, que também vende no seu espaço Queijo Amanteigado e Requeijão da Serra da Estrela, mais propriamente de Seia. No entanto, agora «com este 2º confinamento estou ‘de mão atadas’, nem uma simples água podemos vender, mesmo que seja para o cliente levar para casa», afirma.
Do ponto de vista deste empresário que, nos dias que correm, serve refeições ligeiras na base das sandes de carne assada e ovos e uma sopa diária, «deveria ser permitido vender, no sistema de take way, refrigerantes e águas».
Com quatro trabalhadores, um dos quais está em «lay-off», Manuel Castelo considera que o «Governo deve continuar com a proibição de consumo na via pública, mas deveria permitir que estabelecimentos ligados à restauração se vende refrigerantes e águas, como forma de realizarem mais dinheiro e minimizarem os prejuízos».
Aberto de segunda a sexta-feira das 07 às 19 horas, sábado e domingo das 07 às 13 horas, a Rota do Pão também aceita encomendas pelo telefone: 217530287
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