GREVE PARCIAL DO METROPOLITANO DE LISBOA PARA AMANHÃ

    Esta sexta-feira vai ficar marcada por uma greve parcial do Metro de Lisboa, anunciou hoje o Metropolitano de Lisboa, alertando que a circulação poderá ficar paralisada entre as 6h30 e as 9h30. O mesmo poderá acontecer no próximo dia 18 de março.

    «Os sindicatos representativos dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, E.P.E. apresentaram pré-aviso de greve para os próximos dias 11 e 18 de março entre as 05:00 e as 09:00, pelo que se prevê que o serviço de transporte seja afetado no período determinado por estas greves», anunciou hoje, em comunicado o Metropolitano de Lisboa.

    A empresa alerta, no comunicado, que a circulação de comboios só se fará a partir das 9h30. O protesto dos trabalhadores repete-se dia 18, sexta-feira da próxima semana.

    Segundo Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS), o pré-aviso de greve, feito a 23 de fevereiro, «tem a ver com as condições de trabalho, a falta de efetivos e o clima por parte da direção relativamente aos trabalhadores, o que perturba o bom funcionamento».

    A dirigente sindical adianta que, os sindicatos pretendem igualmente que a empresa «coloque em prática uma série de compromissos assumidos para com os trabalhadores há muito tempo», considerando que a administração devia ter conta os problemas que existem, por exemplo, na área dos maquinistas, que pela sua condição de trabalho no subsolo «deviam ter uma vida mais calma».

    De acordo com a FECTRANS, o aviso prévio respeita as decisões dos plenários, pelo que abrange todas as chefias da Direção de Operações, bem como os maquinistas.

    Em janeiro, maquinistas e inspetores do Metropolitano de Lisboa enviaram um ofício ao conselho de administração da empresa com as reivindicações dos trabalhadores, não descartando novas formas de luta, como a greve, caso as suas pretensões não fossem atendidas.

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    Na altura, deram um prazo de oito dias à empresa para que fosse dada uma resposta às preocupações dos trabalhadores e apontadas soluções, sendo que há cerca de 300 pessoas no universo de trabalhadores maquinistas, encarregados e inspetores de tração.

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