O presidente da Câmara Municipal de Oeiras (CMO), Isaltino Morais, esteve, na manhã desta sexta-feira, 22 de março, em Carnaxide, para uma das suas habituais visitas de trabalho. O périplo percorreu o Mercado Municipal, o Centro Cívico de Carnaxide e o Centro Social e Paroquial São Romão.
Esta sexta-feira, dia 22 de março, o presidente da Câmara Municipal de Oeiras (CMO), Isaltino Morais, acompanhado dos vereadores Nuno Neto, Armando Soares, Joana Baptista e Susana Duarte, mais alguns técnicos municipais e o presidente da União das Freguesias de Carnaxide e Queijas (UFCQ), Inigo Pereira, realizou uma a Carnaxide, onde passou pelo Mercado Municipal, o Centro Cívico e o lar do Centro Social e Paroquial de São Romão.
No mercado, a comitiva inteirou-se de alguns problemas e necessidades daquele espaço. “Este é um grande mercado, uma boa superfície, mas que entrou numa certa decadência, não do ponto de vista da conservação, mas do ponto de vista da ausência de comerciantes”, referiu o autarca ao Olhares de Carnaxide e Queijas, durante o périplo. Por isso, uma das intenções da CMO será trazer “novas atividades” comerciais ao mercado. “Isso passa por fazer uma readaptação funcional de todo o espaço, permitindo, por um lado, mais aberturas aqui para o exterior, criando condições de esplanada. Lá dentro, queremos facilitar mais serviços de restauração, que é isso que pode atrair as pessoas”, acrescentou Isaltino Morais.
Trazer mais diversidade de oferta
Também haverá uma reformulação ao nível das bancas, tornando-as mais modernas, e está igualmente prevista a instalação de um supermercado, ocupando “50%” do espaço total do mercado. “Foi feito um estudo de adaptação deste mercado, na ordem dos 800 mil euros”, prosseguiu o autarca, sublinhando que o projeto pensado para o Mercado de Carnaxide poderá ser semelhante ao que já existe em Algés. “Para captar mais clientes tem que haver oferta de uma diversidade de serviços que atualmente não existe”, frisou Isaltino Morais. De seguida, o coletivo seguiu para o Centro Cívico de Carnaxide, que será alvo de uma requalificação.
“Esta é uma obra que já vem a ser solicitada há muito tempo”, disse ainda o presidente da CMO, lembrando que o espaço carece de uma remodelação, sobretudo ao nível do pavimento. Desta forma, o piso será substuítuido, de forma a elimintar as infiltrações que atualmente existem no piso inferior, ou seja, o parque de estacionamento. “Vamos procurar meter aqui um pavimento novo”, disse ainda Isaltino Morais, adiantando que a empreitada pretende deixar o Centro Cívico mais amplo e mais moderno. A obra será realizada em três fases, sendo que a primeira irá começar já “em abril ou maio”, com a substituição do pavimento.
Investimento de cinco milhões de euros no Centro Cívico
A segunda fase ainda não tem data prevista de início, mas diz respeito à substituição da cobertura do Centro Cívico. A última fase diz respeito à requalificação da zona envolvente ao Centro Cívico, criando ainda uma zona de lazer, com equipamentos de recreio e de atividade física. O investimento, “nesta primeira fase, é de um milhão e 400 mil euros”. A segunda fase irá custar à Câmara de Oeiras “três milhões e 400 mil euros”. “No total, será um investimento de quase cinco milhões de euros”, adiantou Isaltino Morais. Mais tarde, a CMO quer também fazer uma requalificação da Avenida de Portugal, uma das principais artérias de Carnaxide.
A primeira fase desta obra deverá ficar concluída “no final de 2025”, sendo que a segunda fase deverá arrancar em 2026. “Digamos que em 2028 estará tudo concluído”, disse ainda o autarca. Por fim, a comitiva seguiu para o Centro Social e Paroquial São Romão de Carnaxide, que tem um projeto para a ampliação do lar que, atualmente, acolhe cerca de 30 utentes.
Para Inigo Pereira, presidente da UFCQ, estas intervenções previstas para o Centro Cívico “vão valorizar muito mais o espaço”, ao mesmo tempo que se melhora a segurança de quem ali passa diariamente. Esta obra, assim como o projeto pensado para o Mercado de Carnaxide, vão “obviamente, atrair mais comércio”, afiança Inigo Pereira, sublinhado que, desta forma, “conseguimos criar condições para trazer mais pessoas” ao comércio tradicional.