Foi inaugurado, esta sexta-feira, 14 de junho, o novo Largo de São Sebastião da Pedreira, na freguesia das Avenidas Novas. Obra teve como objetivo melhorar as condições de circulação e de fruição do espaço público.
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) inaugurou, esta sexta-feira, o novo Largo de São Sebastião da Pedreira, nas Avenidas Novas, e que sofreu obras de requalificação. A empreitada teve início em fevereiro de 2023 e focou-se no espaço público do Largo de São Sebastião da Pedreira e a área envolvente, designadamente nas ruas São Sebastião da Pedreira, Augusto Santos, Dr. António Cândido, Marquês Sá da Bandeira, Nicolau Bettencourt e Filipe Folque.
Os objetivos desta intervenção foram a melhoria das condições para o peão, a criação de locais de estadia/lazer e de zonas partilhadas para circulação ciclável. Igualmente, também se procedeu à eliminação de barreiras arquitetónicas, o reforço do mobiliário e da arborização e a reorganização da circulação rodoviária. A inauguração desta obra contou com a presença do presidente da Junta de Freguesia de Avenidas Novas (JFAN), Daniel Gonçalves, que cumprimentou todos os presentes, dando-lhes as boas-vindas a este lugar, um “espaço magnífico”, conforme classificou.
“Os fregueses vão ter aqui um quiosque, onde podem estar aqui à vontade a tomar o seu cafezinho”, disse o autarca, salientando que esta inauguração “pertence” ao presidente da CML, Carlos Moedas. “Sem ele, garanto que isto ainda não estava feito nem completado. O presidente da Câmara tem feito muito trabalho e muita obra aqui na cidade de Lisboa”, finalizou Daniel Gonçalves. Por sua vez, Moedas agradeceu o elogio, mas também pelo trabalho realizado diariamente pela JFAN.
Concluir obras é o maior desígnio de um autarca, considera Moedas
“Gostava de dar um grande abraço a esta Universidade Sénior, que nos trouxeram aqui música, alegria e juventude. Senti que estavam aqui almas muito jovens, de todo o país, e todos são lisboetas”, referiu o autarca, destacando a atuação da Universidade das Avenidas Novas para a Terceira Idade (UNANTI). “Estou muito contente de estar aqui, porque a vida de um presidente da câmara é feita de momentos difíceis, que é quando as pessoas se queixam e quando temos que resolver os problemas. Mas quando fazemos e quando vemos obra feita não há momento melhor para um presidente da câmara“.
“O estar aqui é ver obra, uma obra que começou em fevereiro de 2023 e que conseguimos terminar”, realçou o presidente. Moedas deixou ainda uma palavra de agradecimento às vereadoras Joana Almeida e Filipa Roseta, responsáveis pelos pelouros do Urbanismo e da Habitação, respetivamente. “Elas são duas mulheres diferentes, mas o que as une é uma paixão enorme por resolver os problemas e levantam-se de manhã a pensar como é que vão resolver os problemas. Tenho um grande orgulho nas duas e naquilo que têm feito”, disse, destacando também o trabalho da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU), empresa municipal responsável pela obra.
Apostar numa cidade verde
No entanto, admitiu ainda o presidente, “ainda temos muito por fazer”, sendo que, “nestes últimos anos, temos investido imenso numa cidade verde”. Nos últimos dois anos, salientou, já “plantámos mais de 30 mil árvores em Lisboa”, o triplo do que se registava em 2018 ou 2019, “em que se plantavam para aí 10 mil árvores. Por cada árvore que nós abatemos, plantamos duas”. Aqui, Carlos Moedas deu ainda o exemplo do Parque Tejo, uma zona que tem “30 hectares de espaço verde, regados com Água + da Estação de Tratamento de Beirolas.
“Eu acho que nunca se construiu tanta cidade verde. A cidade verde é a capacidade de ter, no espaço público, uma árvore em cada esquina e acho que estamos a fazer muito mais do que uma árvore em cada esquina”, destacou o autarca. “Ás vezes, quando as pessoas dizem que as coisas não estão a acontecer, isso não me afeta a mim, afeta todos os que estão a trabalhar”, concluíu, agradecendo a toda a equipa que tornou esta obra possível.
