A Câmara Municipal da Amadora está a promover a 34.ª edição do Prémio José Afonso. Este galardão pretende homenagear o cantor e compositor português José Afonso e incentivar a criação musical de raiz portuguesa.
Desta forma, tem até ao próximo dia 24 de fevereiro para entregar os seus trabalhos. Por sua vez, o Prémio José Afonso pretende premiar os álbuns inéditos, cujo tema tenha como referência a Cultura, Língua, História e Música Popular Portuguesas.
“Madrepérola”, de Capicua e “Desalmadamente”, de Lena d’Água, foram os vencedores dos últimos dois anos. Deste modo, os álbuns a concurso devem ter sido editados em 2021 e abordar a Cultura, Língua, História e Música Popular Portuguesas.
Por sua vez, o álbum vencedor receberá da autarquia o prémio de cinco mil euros. Contudo, devem ser entregues três exemplares de cada trabalho. Desta forma, estes poderão ser entregues em mão ou enviados por correio registado.
Ao mesmo tempo, o endereço é: Prémio José Afonso Divisão de Intervenção Cultural Animação Cultural Recreios da Amadora, Av. Santos Mattos, n.º 2, Venteira, 2700 – 748 Amadora.
Iniciativa foi lançada em 1988
Neste sentido, o Prémio José Afonso é promovido pela Câmara Municipal da Amadora e surgiu em 1988. Ao mesmo tempo, o galardão é atribuído a um álbum editado no ano ou nos anos anteriores ao da sua edição.
Assim sendo, pretende-se homenagear o cantor e compositor português José Afonso, preservando e perpetuando a obra do autor. Da mesma forma, pretende ainda incentivar a criação musical de raiz portuguesa, galardoando temas que tenham como referência a Cultura, a Língua, a História e a Música Popular Portuguesa.
O álbum ‘Para além das Cordilheiras’, de Fausto, foi o primeiro premiado desta iniciativa, há 35 anos. Por sua vez, e para além de Capicua, a última edição distinguiu ainda os discos “Canções do Pós-Guerra”, de Samuel Úria; “Eva”, de Cristina Branco; “Kriola”, de Dino d’Santiago e “Liwoningo”, de Selma Uamusse.
Neste sentido, sobre o álbum vencedor, ‘Madrepérola’, o júri considerou que este “é mais uma prova da atualidade do empenho crítico da artista, autora e intérprete Capicua”. Ao mesmo tempo, reforçou ainda a qualidade das letras, a interpretação emotiva e a cuidada produção do álbum.
Por fim, o júri considerou ainda que este trabalho vem consolidar uma carreira já “significativa e cada vez mais reconhecida”. Deste modo, os jurados eram o compositor Sérgio Azevedo (em representação da Câmara Municipal da Amadora), o maestro Hélder Gonçalves (em representação da SFCIA — Sociedade Filarmónica Comércio e Indústria da Amadora) e Lena d’Água (vencedora do Prémio José Afonso 2020).