CÂMARA DE LOURES PODE AVANÇAR COM DINHEIROS PARA AS INFRAESTRUTURAS DAS AUGI’S

Separação das uniões de freguesia em destaque nesta edição

Na Grande Lisboa há mais de 200 bairros de Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI), mas Loures é o concelho onde têm maior expressão. O principal obstáculo à resolução deste problema reside na incapacidade económica tanto dos municípios como dos proprietários, que vêm agudizar uma relação, já de si frágil, entre técnicos e moradores, e entre os próprios moradores, cuja opinião relativa ao espaço comum é muitas vezes divergente.

O vereador Nuno Dias, responsável pelos departamentos de Planeamento Urbano e da Gestão e Reconversão Urbanística da Câmara de Loures, em declarações à edição impressa de Olhar Loures, revela que uma das prioridades do seu mandato é a resolução deste problema, tendo já emitido oito alvarás de legalização.

Nuno Dias refere que a falta de verba das comissões não pode ser um entrave à legalização. Contudo, caso haja necessidade de «dinheiro» para as obras, a Câmara vai substituir a comissão nas obras de urbanização. Por sua vez, realça o autarca, as AUGI’s vão ter de pagar os dinheiros que a autarquia adiantar.

Separação das uniões de freguesia em destaque nesta edição

Nesta edição impressa de OL, já disponível para download, também se fala do “divórcio à vista” nas uniões de freguesias do concelho. Neste sentido, e depois de a Assembleia Municipal de Loures ter aprovado, por maioria, não se opor à desagregação de duas uniões de freguesias (Frielas/Santo António dos Cavaleiros e Camarate/Unhos/Apelação), a União de Freguesias de Moscavide e Portela pretende ser a quarta união de freguesias a voltar ao figurino anterior à Lei Relvas, que esteve na base de agregação de várias freguesias numa só.

Por outro lado, e no seguimento desse movimento de desagregação, a União de Freguesias de Sacavém e Prior Velho já avançou com um referendo à população. Contudo, como avisa a presidente da Assembleia Municipal de Loures, Susana Amador, a lei de desagregação de freguesias “está a ser revista”. “Penso que em junho, já haverá alguma definição sobre o tema”, explicou a também deputada da AR.

Linha Violeta do Metro é outro dos temas em destaque

Um outro tema desta edição é a futura Linha Violeta do Metro de Lisboa. Por sua vez, este consistirá num sistema de metro ligeiro de superfície e que irá ligar Loures e Odivelas. Contudo, as obras estão atrasadas, refere o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, que tutela o projeto, numa conferência de imprensa realizada para dar conta dos investimentos no âmbito do PRR. “Temos de reconhecer que há um atraso de cerca de um semestre.”

Neste sentido, o Olhar Loures foi para «o terreno» ouvir o que a população pensa. A grande maioria considera que esta infraestrutura ferroviária é extremamente benéfica para o concelho, que irá aliviar o tráfego e permitir deslocações mais rápidas.

Ainda na mobilidade, Olhar Loures noticia o lançamento do concurso público para a construção da Via Urbana Interior à Cidade de Loures. Por sua vez, esta nova via vai permitir estruturar a área nascente de Loures. Ao mesmo tempo, vai garantir a acessibilidade aos equipamentos existentes e futuros, melhorando as condições de circulação. O investimento terá um custo de 3,5 milhões de euros.


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