A Carris Metropolitana vai entrar, esta sexta-feira, dia 1 de julho, em serviço na área geográfica dos concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra (Área 3). Esta mudança vai trazer mais frequências, horários, novas linhas e uma frota de autocarros renovada.
De acordo com a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), em comunicado, neste período de verão, vão entrar em funcionamento 111 linhas, face às 88 atualmente existentes. Este será um aumento de veículos e quilómetro em 21% nos dias úteis, 29% aos sábados e 16% aos domingos.
O serviço da Carris Metropolitana nestes três concelhos será operado por 339 viaturas, das quais 236 são novas. No último domingo, dia 26 de junho, abriram cinco espaços “navegante® Carris Metropolitana”, onde se podem carregar títulos e solicitar passes.
Recorde-se que o serviço da Carris Metropolitana já avançou na denominada Área 4, que diz respeito aos concelhos de Alcochete, Moita, Montijo, Palmela, Setúbal e Barreiro. Nesta sexta-feira, o serviço aqui prestado será reforçado face ao verificado a 1 de junho.
No entanto, a TML realça, na mesma nota, que o serviço que está a ser prestado atualmente é superior ao que era praticado antes de 1 de junho, mas ainda inferior ao definido contratualmente pela Carris Metropolitana, o que justifica este reforço.
A Área Metropolitana de Lisboa (AML) continua a exigir às empresas rodoviárias o cumprimento das obrigações que estão contratualizadas, no tempo devido. No entender da empresa, a transição para a Carris Metropolitana “é um processo complexo e exigente do ponto de vista técnico, financeiro e de planeamento, mas não podemos permitir que se ponham em causa os avanços importantes que se estão a construir”.
A AML, em conjunto com os municípios e a TML comprometem-se a trabalhar dia após dia, para que a Carris Metropolitana tenha a “resposta projetada e necessária que os 2,8 milhões de habitantes da Área Metropolitana de Lisboa anseiam e merecem”. A 1 de janeiro de 2023, o serviço entrará em vigor na Área 1 (concelhos de Lisboa, Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra) e na Área 2 (Vila Franca de Xira, Odivelas, Loures e Mafra).
Este adiamento deve-se, segundo a TML, ao facto de não estarem “garantidas as condições consideradas essenciais para a entrada em funcionamento do novo serviço”, por parte dos operadores prestadores de serviço nestas duas zonas, entre as quais a indisponibilidade de todas as viaturas necessárias.