A Comissão de Utentes de Saúde de Marvila (CUSM) entregou, nesta quarta-feira, dia 1 de março, o abaixo assinado que pede melhores condições na nova Unidade de Saúde Familiar de Marvila.
Por sua vez, o documento, cerca de 600 assinaturas, foi entregue no Ministério da Saúde. Neste abaixo assinado, a CUSM pede mais médicos de família, enfermeiros e profissionais. Por outro lado, recorda que mais de metade dos utentes da nova Unidade de Cuidados Saúde Primários de Marvila (UCSPM), “não tem médico de família”.
Ao mesmo tempo, estes utentes pedem ainda a abertura imediata da sala de espera. Deste modo, a CUSM denuncia que grande parte dos utentes desta unidade de saúde, inaugurada em janeiro, é obrigada a esperar por uma consulta no exterior do edifício.
A CUSM fala assim numa “situação degradante e atentatória da dignidade” destes utentes. No mesmo sentido, revela que, nesta quarta-feira, “cerca de 200 [utentes], boa parte sem médico de família”, estavam à espera serem atendidos. Por outro lado, referem ainda que estes cidadãos são obrigados a “vir às seis da manhã e mais cedo”, para conseguir uma consulta de recurso.
Utentes alertam ainda para a necessidade de melhorar as acessibilidades à Unidade de Saúde de Marvila
Por outro lado, a CUSM explica ainda que é “urgente a resolução de vários problemas de acesso e funcionamento da UCSPM”. Neste sentido, pedem o reforço da oferta de transporte público, e a melhoria das condições de acesso para utentes com mobilidade reduzida.
Ao mesmo tempo, solicitam ainda o “reforço da humanização e da eficiência de atendimento de utentes”. Por outro lado, reivindicam uma “melhor organização dos serviços”, onde se inclui “o funcionamento do telefone e e-mail para o contacto não presencial”. Contudo, para além da entrega do abaixo assinado, a comissão de utentes realizou uma vigília em frente ao Centro de Saúde de Marvila, entre as 06h30 e as 08h30.
Esta ação, convocada pela CUSM, contou ainda com a presença de eleitos da freguesia, da Câmara Municipal de Lisboa e da Assembleia da República. Até ao momento, o abaixo assinado já reuniu cerca de 600 assinaturas. No entanto, a Secretária Geral da Saúde foi quem recepcionou o documento.
“A CUSM e os utentes de Marvila, vão continuar a exigir uma resposta urgente e inadiável”, explica a comissão em nota de imprensa. Para já, a CUSM garante que vai continuar a recolher assinaturas em Marvila “para fazer uma nova entrega junto do Ministério”. Por fim, pretende ainda marcar audiências com o Ministro de Saúde, ARSLVT e UCSP, e eleitos locais, para ajudar a resolver a questão.
Sim gostaria de comentar ja por várias vezes que marquei consulta pelo portal de saúde dois dias depois recebeu uma mensagem a informar que eça mesmo consulta médica foi demarcada para voltar a contactar o centro de saúde para nova marcação sendo eu uma doente com problema de fibromialgia é uma vergonha