FESTIVAL DOS ACIPRESTES «ALIMENTA A ALMA» DOS OEIRENSES

Nos dias 17 e 18 de setembro, os jardins do Palácio da Fundação Marquês de Pombal, em Linda-a-Velha, vão voltar a receber o Festival Aciprestes, que pretende «Alimentar a tua mente» com novos projetos ligados à música alternativa portuguesa, às artes plásticas e ao cinema.

Em 2017, um grupo de jovens de Linda-a-Velha realizou o primeiro Festival dos Aciprestes para dar «voz aos novos artistas de Oeiras». Essa edição piloto, organizado em parceria com a Câmara Municipal de Oeiras e com a União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha, Cruz Quebrada e Dafundo, procurou realizar uma abordagem diferente para se apreciar a arte e a música dos diferentes jovens artistas do concelho de Oeiras.

O sucesso alcançado levou a autarquia a convidar os jovens organizadores a fundarem uma associação, a Associação Sócio Cultural Antílope, para darem seguimento ao projeto, revela Sofia Rocha, uma das promotoras deste evento, adiantando que, de ano para ano, o festival tem «vindo a inovar».

Aliás, essa evolução está bem patente na programação para este ano. Assim, nos dias 17 e 18 de setembro, a música vai «aliar-se» às artes plásticas e ao cinema ao ar livre, num novo formato que pretende abranger vários segmentos do público. A entrada é livre, mas com lugares limitados a 300 espetadores, respeitando as normas da DGS.

De acordo com Sofia Rocha, que pretende em 2022 ter um grupo de tatuadores no festival, este evento, que tem como fio condutor incluir e unir, valoriza a relação entre a cultura, o espaço e as pessoas, através da conjugação da performance do artista com os espetadores e o espaço envolvente, os jardins da Fundação Marquês de Pombal.

«Existimos para estreitar a ligação entre o social e o cultural, promovendo os artistas locais. É de extrema importância para nós, fazer a arte chegar a todos e, sobretudo, às comunidades que menos acesso tem a ela», salienta Sofia Alves.

Esta edição do Festival dos Aciprestes 2021 arranca no dia 17 de setembro, com uma exposição coletiva de seis artistas plásticos e com o filme «Miraflores», de Rodrigo Braz Teixeira, e também com vários espetáculos musicais intimistas com Martim Seabra, Leo Middea, «fechando o dia» com D.J. 7 (Joana Rosa Mota».


O segundo dia, já em ambiente mais festivaleiro, é dedicado às bandas. Em palco vão estar os artistas Tiago Plutão, Maria Reis, Vila Martel, terminando com os Grand Sun.

Segundo Sofia Rocha, que realça os apoios recebidos da Câmara Municipal de Oeiras e da União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha, Cruz Quebrada e Dafundo, «todo o dinheiro gerado, neste festival, destina-se a pagar aos artistas».

Paralelamente, vai decorrer a exposição de artes plásticas com Kuka, uma artista de Linda-a-Velha, Burpli, sobre o corpo feminino, Karabina, Carlota Branco, M.D. Stuffs e Beni, que defende que «os motivos orgânicos gravados nas suas peças, fazem lembrar raízes, cursos de água, as veias do corpo humano».

Por último, o realizador Rodrigo Braz Teixeira vai apresentar a curta metragem Miraflores, que relata a vida e as gentes dessa localidade de Oeiras.

Este evento, patrocinado também pela empresa Soluções Ideais e SIMAS, promete novos formatos para as próximas edições, lembrando que o festival «tem vindo a crescer de ano para ano».

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