O realizador de cinema Lauro António morreu na manhã de 3 de fevereiro na sua casa, em Lisboa, vítima de um “ataque cardíaco fulminante”. Tinha 79 anos. Conhecido por ter realizado longas-metragens como Manhã Submersa (1980), foi ao longo dos anos um assíduo colaborador das várias iniciativas culturais da Câmara de Oeiras.
O realizador, crítico e divulgador de cinema Lauro António morreu na passada quinta-feira. Professor e realizador, entre muitas outras funções, Lauro António, que teve uma colaboração muita ativa com o concelho de Oeiras, foi uma autoridade no que ao cinema diz respeito, tendo contribuído decisivamente para a divulgação pedagógica do cinema, nomeadamente em Oeiras.
Em comunicado, a Câmara de Oeiras recorda que o realizados «brindou-nos com o projeto “Masterclass” sobre “Os Cinemas da Europa” (desde 2011), “A Época de Ouro do Cinema Americano – 1940-1960” (2012), “A Época de Ouro do Cinema Italiano” (2013), “O Melhor do Cinema Inglês (1935-2000)” (2014), “A Actriz – Arte e Sedução” (2015), “Grandes Cómicos, Grandes Comédias” (2016), “O Actor (2017)”, “Filmes Que Eu Amo, I” (2018), “Filmes Que Eu Amo, II” (2019) e “Filmes que Eu Amo, III” (2020/21) e “Cinema Americano – Anos 80” (2022)».
Mas, a autarquia também não esquece, que o realizador «foi também autor de publicações desta autarquia, nomeadamente “José Viana” e “Os Cinemas da Europa”» e, por isso, «Oeiras vai recordar, sempre, Lauro António pela sua mestria, postura e conduta em todos os momentos que colaborou com este Município, tendo ao longo dos anos cultivado o respeito e a amizade daqueles com quem se relacionou».