Katerina Sakellaropoulou, Presidente da Grécia, está em visita de Estado ao nosso país e foi recebida esta manhã, 29 de março, nos Paços do Concelho de Lisboa, pelo presidente da Câmara Municipal, Carlos Moedas.
Carlos Moedas, presidente da Camara Municipal de Lisboa, recebeu hoje, nos Paços do Concelho, Katerina Sakellaropoulou, a primeira mulher a ser eleita Presidente da República Helénica, lembrando que, «no presente, as relações entre a República Helénica e a República Portuguesa não poderiam ser melhores. E não poderiam ser melhores em todos os domínios».
O autarca, após referir que a Grécia é «o berço da democracia começou por saudar relembrou o «percurso notável no direito e na justiça do seu país, particularmente no topo das instituições judiciais gregas».
Portugal e Grécia, salientou Carlos Moedas, «partilham uma história milenar em que o mar é um elemento central e definidor». Uma ligação que, na perspetiva do autarca lisboeta, acontece também entre as cidades capitais de Lisboa e Atenas, «com relações bilaterais e multilaterais especiais, que queremos aprofundar no futuro» afirmou.
«O respeito pela integridade territorial e pela soberania de um país e o respeito pelo direito internacional são para a Grécia valores inegociáveis», frisou, apelando ao fim imediato da «agressão contra civis na Ucrânia».



O Presidente da República começou por desejar sucesso a todos os que estão envolvidos no novo ciclo governativo, «porque se o parlamento tiver sucesso e o Governo tiver sucesso é o sucesso de Portugal».
Ao observar a quantidade de pessoas que encontrou por Lisboa, o chefe de Estado mostrou-se “surpreendido com o turismo”, salientando que considera “impressionante o que mudou em quinze dias, três semanas. Isso é bom sinal”.
Relativamente à Ucrânia, o Presidente da República assinalou que tanto Portugal como a Grécia condenaram a invasão da Federação Russa, no quadro da União Europeia e da NATO, e que ambos estão a acolher refugiados ucranianos.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, os dois países têm “estado juntos, não só nas sanções, mas também na análise das soluções para os efeitos imediatos da guerra”.