NOVA UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR NA ALTA DE LISBOA ATENDE MAIS DE 30 MIL UTENTES

Fernando Medina e Marta Temido inauguraram hoje a nova Unidade de Saúde da Alta de Lisboa, construído de raiz para substituir os centros de saúde que se encontravam instalados em prédios.

Este novo centro vai servir cerca de 30 mil utentes das freguesias de Santa Clara e do Lumiar, mas, como salientou a diretora do ACES Norte, Eunice Carapiço, «esta nova unidade de cuidados de saúde primária vai integrar uma «unidade de saúde familiar da Alta de Lisboa, com cerca de 30 mil utentes, e uma unidade de cuidados da Comunidade, no âmbito do programa Lumiar Mais, que vai abranger a freguesia de Alvalade», o que significa mais 11 mil utentes.

Para a diretora do ACES Norte, esta unidade vai também desenvolver, graças à disponibilização demonstrada por médicos e enfermeiros, trabalhos no «âmbito do programa Bairros Saudáveis». Desta forma, estas três unidades representam «uma resposta abrangente em termos de saúde» às necessidades das populações, tanto em «cuidados próximos, cuidados resolutivos e de qualidades dos nossos serviços de saúde».

Segundo Eunice Carapiço, esta nova unidade tem por missão garantir a prestação de cuidados de saúde primários à população, devendo desenvolver atividades de promoção da saúde e prevenção da doença, prestação de cuidados na doença e ligação a outros serviços para a continuidade dos cuidados.

Por seu turno, a Ministra da Saúde, Marta Temido, salientou que «o Ministério da Saúde é um património de todos», reconhecendo o investimento feito pela Câmara Municipal de Lisboa e acrescentando que a obra hoje inaugurada constitui «uma prova do que é o envolvimento das autarquias neste processo de construção de novas unidades de Cuidados de Saúde Primários».

Esta nova unidade, que resulta do esforço conjunto entre o município de Lisboa e o Ministério da Saúde vai melhorar o acesso à prestação de cuidados de saúde primários à população do concelho de Lisboa, beneficiando cerca de 30.400 utentes.

Conforme salientou a Ministra da Saúde na sua intervenção, estamos perante uma estrutura que permite prestar assistência a um maior número de utentes e ser mais efetiva na captação de recursos humanos.


Já o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, lembrou que «este é a primeira unidade construída de raiz para substituir os antigos Centros de Saúde, a maioria instalado em prédios, que não ofereciam o mínimo de condições aos utentes».

Após realçar que esta nova geração de Unidades de Saúde Familiar tem «múltiplas valências», Fernando Medina anunciou, parra breve, a inauguração da nova unidade dos Altos dos Moinhos, seguindo-se os da Ajuda, Restelo, do Beato e de Marvila.

O autarca, após relembrar que este é o segundo centro de nova geração inaugurado, salientou a importância que eles «representam para a melhoria dos cuidados primários de saúde», que evitam a deslocação das pessoas aos hospitais.

Esta Unidade de Saúde, localizada na Avenida Krus Abecasis, é a primeira unidade de nova geração (preparada para outras valências em cuidados de saúde, além dos já tradicionais gabinetes médicos, de enfermagem e tratamentos) a funcionar num edifício construído de raiz propositadamente para a albergar. O novo equipamento da Alta de Lisboa é a segunda unidade a entrar em funcionamento (a primeira foi a do Areeiro) do Programa Global de Modernização das Infraestruturas e Equipamentos dos Cuidados de Saúde Primários do Concelho de Lisboa – SNS Mais Próximo, que envolve a colaboração da Câmara Municipal de Lisboa com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

A Unidade de Saúde da Alta de Lisboa presta cuidados a 30.400 utentes das freguesias do Lumiar e Santa Clara.

Situação do Covid

À margem da inauguração da nova Unidade de Saúde Familiar da Alta de Lisboa, a ministra da Saúde referiu que «estamos numa situação da epidemia em que os vacinados que eventualmente estão a ter casos de transmissão de doença têm uma doença muito mais moderada, muito mais controlada», recordando também «que já há algum tempo» a Direção-Geral da Saúde emitiu um ofício para que o tempo entre a recuperação da doença e a vacinação fosse de 90 dias, garantindo que essa medida «já está a ser aplicada».

Por seu turno, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, não adiantou se as restrições de circulação de e para a área metropolitana se manterão no próximo fim de semana, mas sublinhou que a situação pandémica «não vai conhecer nos próximos dias uma situação de melhoria».

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