ODIVELAS E TORRE DO TOMBO RESTAURAM DOCUMENTOS DO CONVENTO D. DINIZ

A Câmara de Odivelas assinou um protocolo de colaboração com o Arquivo Nacional da Torre do Tombo para a conservação e restauro, digitalização e disponibilização, online, da documentação do Mosteiro de São Diniz de Odivelas.

O acervo documental do Mosteiro de Odivelas, classificado como Monumento Nacional, desde 1910, encerra seis séculos de ocupação religiosa (séculos XIII-XIX) e um século de funcionamento do Instituto de Odivelas, ligado à Educação das filhas dos militares (século XX). É todo esse património documental que agora vai ser recuperado e restaurado pela Câmara Municipal e pelo Arquivo Nacional da Torre do Tombo.

O Mosteiro de São Dinis de Odivelas, Mosteiro de São Dinis e São Bernardo ou Mosteiro de Odivelas foi fundado em finais do século XIII, e no âmbito da sua salvaguarda, valorização histórica e fruição pública, a Câmara de Odivelas está «a preparar a constituição de um espaço museológico que, através da história deste importante monumento, reflita a fundação e crescimento do centro histórico de Odivelas, assim como a história e a vida quotidiana das instituições ali alojadas, ao longo dos séculos».

Por isso, a autarquia estabeleceu um protocolo de cooperação com a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, entidade responsável pelo Arquivo Nacional da Torre do Tombo, tendo como objetivo a descrição, conservação e restauro, digitalização e disponibilização, online, da Documentação do Mosteiro de Odivelas.

Este Projeto conjuga «esforços no tocante à salvaguarda, valorização e conhecimento público do património arquivista nacional relativo ao Mosteiro de Odivelas», sendo que parte importante da investigação terá de ser realizada no Arquivo Nacional Torre do Tombo, onde se encontra a documentação respeitante ao Mosteiro de Odivelas, desde a sua fundação em 1295 até à sua extinção no final do século XIX.

Atualmente, a documentação encontra-se num estado avançado de deterioração, não estando disponível para consulta, quer presencial, quer online, o que limita o contacto com a informação essencial ao desenvolvimento da investigação, tendo em vista a criação do futuro espaço museológico, que possa constituir-se como um polo de investigação, debate e pesquisa em torno daquele Monumento Nacional.

 

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