O Metropolitano de Lisboa concluíu a instalação do novo sistema de sinalizaçã CBTC, na Linha Azul, e que já entrou na fase de testes. Este é um investimento que vai melhorar o serviço prestado pela empresa.
O novo sistema CBTC já está implementado em toda a Linha Azul do Metropolitano de Lisboa e entrou agora na fase de testes, realizados através da circulação de comboios sem passageiros. O objetivo é a validação final da infraestrutura e consequente migração do sistema atual para o novo sistema de sinalização. Este é um investimento previsto no âmbito da modernização da rede do Metropolitano de Lisboa, que inclui, igualmente, a aquisição de 14 novas unidades triplas (42 carruagens).
Também está prevista a adaptação de 70 unidades triplas existentes ao novo sistema de sinalização CBTC, por um valor total de 114,5 milhões de euros. Estas novas aquisições, considera a empresa, representam um salto qualitativo na operação, na programação e na gestão da rede do Metropolitano de Lisboa. O objetivo é melhorar a qualidade do serviço prestado. Ao mesmo tempo, a aposta nos novos sistemas CBTC vai permitir um controlo contínuo do movimento dos comboios e um aumento da frequência e da regularidade dos mesmos.
Assim, é possível garantir, de um modo mais eficaz, uma maior oferta de comboios e frequências mais adaptados às necessidades do serviço público e com segurança acrescida. O sistema de sinalização CBTC e os novos comboios vão oferecer melhor acessibilidade para clientes de mobilidade condicionada, bem como uma maior velocidade de circulação dos comboios e um reforço da segurança, através de um sistema avançado de supervisão técnica do comboio em linha e sistemas de segurança e videovigilância mais modernos.
Outros investimentos
Este novo sistema permite ainda uma maior aproximação entre comboios, indicando a localização exata dos mesmos na rede, contribuindo, desta forma, para a redução dos tempos de espera. A este investimento junta-se ainda a intenção da empresa adquirir mais 24 unidades triplas (72 carruagens), com a opção de compra de mais 12 (36 carruagens), no valor máximo de 140 milhões de euros. O concurso público internacional já foi autorizado através de uma Resolução do Conselho de Ministros. O preço-base é de 138 milhões de euros e o concurso já está em fase de apreciação de propostas.
Estes futuros investimentos destinam-se a responder às necessidades da operação diária, às quais se juntam as provocadas com a expansão da rede, ou seja, com o prolongamento das linhas Verde e Amarela Rato/Cais do Sodré e da linha Vermelha até Alcântara, mas também para substituir material circulante em fim de vida. Por fim, este Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa tem como objetivo contribuir para a melhoria da mobilidade na cidade. Outro objetivo passa ainda por fomentar a acessibilidade e a conectividade em transporte público, bem como a redução dos tempos de deslocação, a descarbonização e a mobilidade sustentável.