VEM AÍ OS NOVOS AUTOCARROS PARA A AML

    São sete as propostas apresentadas pelas empresas para o serviço de transporte público rodoviário na Área Metropolitana de Lisboa. Este concurso, que ontem terminou, vai permitir o reforço e a modernização dos autocarros de transporte de passageiros.

    Terminou ontem, dia 1 de setembro, o prazo para apresentação de candidaturas ao concurso público, promovido pela Área Metropolitana de Lisboa (AML), para aquisição do serviço público de transporte rodoviário de passageiros na área metropolitana de Lisboa. No total, para os quatro lotes, dois na margem Norte e dois na Península de Setúbal, foram presentadas sete propostas, contemplando todos os lotes. O júri irá agora verificar a conformidade das candidaturas com as exigências do concurso, e demais obrigações legais, e apurar o vencedor de cada um dos lotes.

    A AML lançou, em fevereiro último, o concurso para o serviço de transporte rodoviário de passageiros na área metropolitana (excluindo os serviços de âmbito municipal do Barreiro, Cascais e Lisboa), tendo estabelecido quatro lotes, para uma rede que, no seu conjunto, passará a fazer 88,46 milhões vkm/ano (veículo/quilómetro/ano), correspondendo a um aumento de cerca de  40% dos serviços de transporte rodoviário, face ao que existia antes da situação pandémica.

    Encerrar de uma etapa

    A apresentação das propostas encerra, deste modo, uma etapa fundamental no processo de reforço do serviço de transporte de passageiros e à sua qualificação, «desde logo, com uma significativa renovação da frota e níveis superiores de serviços tecnológicos de informação ao público e entretenimento a bordo», salienta a AML, que representa 18 municípios da região de Lisboa.

    Este concurso decorre a par com a redução significativa do preço dos transportes, implementada em 2019 com o novo sistema tarifário Navegante e com a implementação de uma plataforma tecnológica de serviços e sistemas inteligentes de transportes, numa estratégia que, no seu conjunto, deverá promover a qualidade de vida na área metropolitana de Lisboa e uma alteração da repartição modal a favor dos transportes públicos e da mobilidade sustentável.

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