EMEL recebeu selo europeu de responsabilidade social corporativa mas, o seu presidente, reconhece que existe um número bastante elevado de reclamações (80 mil/ano).
Numa cerimónia que contou com a presença da ministra da Administração Pública da Suécia, Ardalan Shekarabi, do presidente do CEEP – Centro Europeu de Entidades Empregadoras e Empresas, Filippo Brandolini, e do presidente da EMEL, Luís Natal Marques, que fez questão de realçar que esta empresa municipal está «fortemente empenhada na defesa e promoção dos princípios do desenvolvimento sustentável, sendo o seu objetivo criar valor, de forma continuada, para colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros».
Esta foi a primeira vez que a EMEL se candidatou a esta distinção, que, ao ser-lhe atribuída, vem confirmar o empenho da Empresa Municipal na defesa da Responsabilidade Social Corporativa como um elemento essencial na sua atividade empresarial e no seu modelo de governança e considera-a um facilitador da coesão social, tendo assumido a adoção de um conjunto de objetivos em três grandes áreas: meio ambiente; recursos humanos e comunidade.
Luís Filipe Natal Marques afirma que a sua grande aspiração «é tornar a EMEL a empresa mais amada» da cidade, explicando que acomodar os 200 mil veículos dos moradores com os 370 mil que entram diariamente na cidade é «uma geometria difícil». Ainda assim, não concorda que deva haver qualquer tipo de tolerância no momento de passar a multa, lembrando que os fiscais da EMEL são agentes da autoridade que têm de cumprir lei.
Em termos de Meio Ambiente, a EMEL pretende assegurar uma interação harmoniosa, minimizando os impactos ambientais decorrentes das suas atividades, promovendo a utilização racional dos recursos naturais e a prevenção da poluição, tendo em vista a salvaguarda dos direitos das gerações futuras.
No capítulo dos Recursos Humanos, segundo o seu presidente, esta empresa municipal pretende garantir os mais elevados padrões de bem-estar, saúde e segurança no trabalho e assegurar a igualdade de oportunidades e de tratamento, combatendo todas as formas de discriminação, designadamente, em razão da raça ou da origem étnica, da religião ou crença, da idade, do sexo, da deficiência e da orientação sexual, estimulando práticas e comportamentos éticos e de prevenção da corrupção.
Por outro lado, do ponto de vista dos seus responsáveis, relativamente ao seu papel na Comunidade, é importante criar «iniciativas próprias de carácter social, educativo, cultural e ambiental ou em parceria com entidades externas; implementar campanhas de conscientização e de cidadania, particularmente voltadas para os futuros utilizadores de serviços de mobilidade, incentivando a coesão social e urbana».