VOLTOU A RECOLHA SELETIVA DE LIXO

A partir de segunda-feira, dia 1 de junho, a Câmara de Lisboa retoma os circuitos porta-a-porta e dias de recolha seletiva de lixo, interrompidos em março para reduzir os riscos de contágio do Covid-19.

Na fase três de desconfinamento em que o país entra na segunda-feira, vai permitir à Câmara de Lisboa reiniciar todos os circuitos de recolha seletiva de lixo. Assim, os dias de recolha passam a ser os que existiam antes de ser declarado o estado de emergência, com dias determinados para o lixo comum, papel e/ou embalagens.

Desta forma, a partir do dia 1 volta a funcionar o sistema de recolha seletiva de resíduos porta a porta. Recorde-se que a recolha de resíduos indiferenciados (lixo comum) em Lisboa é realizada há vários anos, na sua maioria, em circuitos porta-a-porta, em contentores atribuídos aos particulares, ou grandes produtores (restauração, mercados, comércio e serviços). Esta recolha é complementada, em zonas de grande produção de resíduos, com recolha em contentores enterrados localizados na via pública, sendo os horários, dias de recolha, e equipamentos utilizados (contentores, sacos, fardos de papel) podendo variar de acordo com o local.

No setor não doméstico, em determinados produtores de resíduos (restauração, mercados, comércio e serviços), também é realizada a recolha de vidro e/ou resíduos biodegradáveis (orgânicos) à porta dos estabelecimentos, através de contentores individuais.

Já, nos bairros históricos, são utilizados sacos de plástico, de cor diferenciada para os diferentes tipos de resíduos, estando a ser implementado progressivamente um sistema de contentores comuns na via pública, com dias de recolha definidos.

Mas, de acordo com recomendações das autoridades de saúde e ambientais, no âmbito das medidas de combate à Covid19, a autarquia foi obrigada a «terminar», temporariamente, esse serviço e as equipas da Higiene Urbana começaram a trabalhar, desde março, de forma desfasada.

Esta decisão da edilidade permitiu reduzir o risco de contágio dos trabalhadores e, ao mesmo tempo, garantir um serviço essencial à população. E, por isso, garante a Câmara «foi necessário reorganizar os circuitos na recolha porta-a-porta, concentrando os meios disponíveis na recolha de resíduos indiferenciados».

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no entanto, a recolha de papel, embalagens e vidro, continuou a ser feita nos ecopontos bem como a recolha de resíduos orgânicos em zonas determinadas.

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