PRESIDENTES DE JUNTA SATISFEITOS COM DESCENTRALIZAÇÃO

Na próxima edição publicaremos as restantes entrevistas sobre este tema da descentralização. 

Na edição impressa de Olhares de Lisboa, já disponível para download, publicamos reportagens com 8 presidentes de Juntas de Freguesia de Lisboa. Desta forma, da Ajuda, Alcântara, Alvalade, Areeiro, Arroios, Belém, Campolide e S. Domingos de Benfica. Ou seja, queremos transmitir aos leitores o que tem sido realizado nas freguesias ao longo deste mandato. Na próxima edição publicaremos as restantes entrevistas sobre este tema da descentralização. 

Perante um cenário de políticas de descentralização de competências dos Municípios para as Freguesias através de protocolos de delegação de competências, nomeadamente em setores como a manutenção de escolas e higiene urbana, o Olhares de Lisboa decidiu tentar compreender de que forma é que as freguesias contribuem para uma melhor qualidade de vida dos lisboetas.

Desta forma, a reorganização administrativa de Lisboa, iniciada em 2012, implementou uma estratégia de modernização e de adaptação do modelo de governo da cidade. A transferência de competências do Município para as Freguesias otimizou a utilização das infraestruturas e dos recursos. Assim, consideram os presidentes de Juntas de Freguesia de Lisboa, existiu uma proximidade de intervenção. 

Intimamente ligado à qualidade de vida dos lisboetas está a saúde e, por isso, nesta edição falamos da inauguração do novo centro de saúde de Marvila. Contudo, esta unidade  debate-se com graves problemas em termos de recursos humanos.

De facto, Manuel Pizarro considerou o novo Centro de Saúde de Marvila, obra orçada em 3,5 milhões de euros, um exemplo da “descentralização em movimento”. Ao mesmo tempo, o ministro elogiou o trabalho de proximidade dos municípios, mas os utentes lamentam os problemas que não foram resolvidos com o novo edifício. A falta de recursos humanos, como médicos e enfermeiros, estão entre as principais queixas.

A mobilidade é outro dos temas tratados nesta edição

Segundo António Costa, as obras para a extensão do metropolitano de Lisboa a Alcântara têm de cumprir o calendário do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Assim, têm de estar concluídas até 31 de dezembro de 2026. Esta advertência foi transmitida por António Costa na sessão comemorativa dos 75 anos do Metropolitano de Lisboa, no Terreiro do Paço. Em simultâneo, esta sessão contou com a presença do presidente da Câmara, Carlos Moedas, e do ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro.

Por outro lado, o anúncio realizado pelo presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, que vão ser investidos 100 milhões de euros em escolas e creches e a «devolução» aos alfacinhas do recinto da EPAL de Campo de Ourique, junto às torres das Amoreiras, são outros temas abordados nesta edição.

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