SÃO SEBASTIÃO DE GUERREIROS JÁ TEM O PROJETO CASA COMUM A FUNCIONAR

O projeto Casa Comum - Projeto Integrado e Comunitário de São Sebastião de Guerreiros foi apresentado na passada quinta-feira, dia 09 de março.

O projeto Casa Comum – Projeto Integrado e Comunitário de São Sebastião de Guerreiros foi apresentado na passada quinta-feira, dia 09 de março. Por sua vez, o espaço pretende ser uma resposta social no Bairro de São Sebastião de Guerreiros, na freguesia de Loures.

A Casa Comum fica na Rua Gonçalo Mendes da Maia, nº 3. Durante a apresentação do projeto, o presidente da Junta de Loures, António Pombinho, explicou que este já estava a ser pensado “há muitos meses”. Neste sentido, agradeceu o trabalho de todos os funcionários daquela junta de freguesia, e que estiveram ligados ao projeto, bem como de todos os parceiros.

O espaço pertence à Associação Luíz Pereira da Motta (ALPM) e foi agora reabilitado e mobilado para receber o projeto Casa Comum. De acordo com o presidente da direção, José Maria Lourenço, ao Olhar Loures, o local tem como objetivo voltar a “poder receber aqui as pessoas deste bairro”.

Por sua vez, o espaço pretende ainda promover iniciativas de apoio à comunidade. “Este espaço está aqui há quinze anos, quase vazio e sem utilidade”, acrescentou o responsável. No passado, a direção ponderou vender o espaço, mas rapidamente percebeu que podia ser recuperá-lo e pô-lo ao serviço da população.

Casa Comum conta com um conjunto de parceiros para intervir em várias áreas

De acordo com José Maria Lourenço, o bairro de São Sebastião de Guerreiros é um bairro social “com muitas dificuldades”. Nesse sentido, e para além das carências económicas, existem ainda necessidades a nível social. Por isso, a Casa Comum vai contar com um conjunto de parceiros.

Estes dizem respeito à Casa do Professor, que presta apoio pedagógico aos jovens; ou a APAR, que presta apoio na área da Psicologia. No entanto, também o IPTrans e o Pingo Doce, que ofereceu livros e material escolar à Casa Comum, são outros apoiantes do projeto.

Contudo, o investimento da Junta de Freguesia de Loures “é fundamentalmente em termos de meios e de coordenação da parceria”. Ao mesmo tempo, António Pombinho salientou que todos os colaboradores da Casa Comum são voluntários. “Este é o primeiro passo formal de apresentação e de arranque de um projeto no qual depositamos uma expetativa forte”, explicou o autarca.

No mesmo sentido, António Pombinho explicou que se teve em conta as necessidades e expetativas da população para desenhar o projeto. Por isso, a Casa Comum pretende “dar resposta a várias faixas etárias e também a três tipos de questões”.

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Ou seja, “combater o isolamento a que as pessoas foram forçadas a ter durante a pandemia”, promover “workshops de cozinha” ou dar “apoio pedagógico para os miúdos do bairro”. Segundo o autarca, este é um projeto piloto e vai ainda intervir na área social e desportiva. Para isso, vai contar com o apoio da Associação Cultural e Desportiva de São Sebastião de Guerreiros. “Este é um projeto pelo qual temos o maior carinho “, disse ainda António Pombinho.

O projeto poderá ser replicado futuramente noutros bairros

“Nós temos um polidesportivo aqui no bairro, em que, todos os domingos, serão realizadas atividades gratuitas para as pessoas e que vai permitir uma vida mais saudável e mais ativa”. Por outro lado, “quando o tempo não permitir temos um acordo com a Câmara Municipal que permite utilizar as instalações aqui da Associação de São Sebastião de Guerreiros”, acrescentou o presidente da Junta de Loures.

Contudo, e para já, a Casa Comum vai construindo a sua oferta “de acordo com as necessidades das pessoas e com as nossas capacidades”. “Aquilo que pretendemos é que, no conjunto destes parceiros, possamos avaliar permanentemente as necessidades das pessoas e avançar para dar resposta a elas”.

Atualmente, a Casa Comum já está a trabalhar com “algumas dezenas” de moradores do bairro, mas espera alargar o número de beneficiários. No entanto, ainda não se prevê que esta iniciativa se estenda a outros bairros da freguesia de Loures. “Vamos ver como é que as coisas correm”, concluiu António Pombinho. Por fim, “se este projeto for uma boa resposta, teremos condições para apresentar o projeto aos fundos Lisboa 2030 ou até mesmo de Bruxelas”, acrescentou o autarca.

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