A Junta de Freguesia de Barcarena inaugurou, esta sexta, 24 de novembro, o Espaço Cidadão da freguesia, que foi alvo de uma obra de requalificação, para melhorar as condições de atendimento aos fregueses.
Esta requalificação demorou um mês e meio, adiantou ao Olhar Oeiras a presidente da Junta de Barcarena, Bárbara Silva, sublinhando que o espaço continuou sempre a funcionar durante as obras. Ao mesmo tempo, a empreitada custou cerca de 35 mil euros, financiados pela Junta de Barcarena, no âmbito da delegação de competências da Câmara Municipal de Oeiras (CMO) para as juntas. Para a autarca, “o Espaço Cidadão tem uma grande utilidade e é de uma extrema importância para os cidadãos”.
Já no discurso que fez durante a inauguração do espaço, Bárbara Silva aproveitou para agradecer “todo o apoio” do presidente da CMO, Isaltino Morais. Na sua opinião, “esta e outras obras em curso [na freguesia] vão devolver o espaço aos barcarenses”. “Com esta obra, a Junta de Barcarena dá um serviço de melhor qualidade para todos, garantindo uma maior comodidade” aos fregueses. A requalificação permitiu aumentar o número de lugares de espera, bem como permitir o acesso a pessoas com mobilidade condicionada.
“Assim, as pessoas deixam de esperar na rua”, explicou a presidente. A autarca lembrou ainda que esta obra vai também permitir “dar melhores condições de trabalho” aos funcionários afetos ao Espaço Cidadão. Este serviço encontra-se instalado no piso 0 do edíficio da Junta de Freguesia de Barcarena. “Estou focada, desde o primeiro dia, em retribuir a confiança depositada em mim”, concluiu Bárbara Silva. Por sua vez, esta inauguração contou ainda com a presença do presidente da CMO, Isaltino Morais.
O autarca começou a sua intervenção a lembrar “a importância do poder local” na proximidade com os fregueses. “A sensibilidade dos autarcas vê-se através desta preocupação com as pessoas e os seus pequenos problemas”, disse.
14 metros quadrados
O novo Espaço Cidadão de Barcarena conta com 14 metros quadrados. Na perspetiva de Isaltino Morais, “é um espaço extraordinário, que vai ter uma maior qualidade no atendimento”.
Para o edil, isto “mostra consideração pelos funcionários”. O presidente destacou ainda que “as boas condições de trabalho são fundamentais para prestar um bom serviço” aos cidadãos, que devem ser “atendidos com todo o respeito”. O presidente da autarquia oeirense disse ainda que “a proximidade não se mede apenas através das dimensões do território”.
“Mede-se pela capacidade que os autarcas têm de estar próximo das pessoas”, acrescentou. Por outro lado, sobre a capacidade de crescimento de cada território, Isaltino Morais considera que a evolução de cada freguesia é feita a um ritmo diferente. “Algumas localidades, sobretudo as que estão mais próximas a Lisboa, como por exemplo Carnaxide ou Algés, cresceram mais depressa do que por exemplo Barcarena, que se manteve mais rural”, disse o edil.
Isaltino Morais considera, por isso, que “cada freguesia tem a sua idiossincrasia”. Deste modo, vincou, “não é possível”, muitas vezes, “instalar equipamentos de todas as localidades. Estas intervenções só podem ser feitas de acordo com as características de cada freguesia”. Neste ponto, Isaltino Morais deu como exemplo o Eixo Verde Azul, que atualmente liga a Cruz Quebrada a Carnaxide.
Este corredor verde irá passar, no futuro, por Barcarena, até chegar ao concelho de Sintra. “Há muitas transformações a serem feitas, mas vão demorar o seu tempo”, admitiu o autarca de Oeiras. Por fim, lembrou ainda que estão em curso outras obras na freguesia de Barcarena. Uma delas passa pela construção de um Centro Cultural no edíficio da antiga Cooperativa de Crédito de Consumo do Pessoal da Fábrica de Barcarena, a que se juntam outros investimentos.
