Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra, foi eleito, esta quinta-feira, 11 de julho, como o novo presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa, sucedendo-se assim a Carla Tavares, presidente da Câmara Municipal da Amadora e recém-eleita eurodeputada no Parlamento Europeu, nas eleições de junho.
O Conselho Metropolitano de Lisboa elegeu, esta quinta-feira, 11 de julho, a nova direção, agora liderada por Basílio Horta, autarca de Sintra, e que se sucede a Carla Tavares, presidente da Câmara da Amadora, e que deixa o cargo para assumir as funções de eurodeputada no Parlamento Europeu. A lista fica completa com os vice-presidentes Hugo Luís, o atual ‘vice’ (e futuro presidente) da Câmara Municipal de Mafra, e Inês de Medeiros, edil de Almada.
A votação decorreu na manhã desta quinta-feira, na sede da Área Metropolitana de Lisboa (AML), e neste sufrágio participaram os 18 municípios da AML. A única lista a votação foi aprovada com 17 votos a favor e um voto branco.
Ou seja, houve 94% de votos favoráveis, e que representam cerca de 2,3 milhões de eleitores. Por sua vez, os votos em branco foram cerca de 6%, em representação de 145 mil eleitores. A nova presidência entrará em funções ainda este mês. Para além de Carla Tavares, a liderança da AML contava ainda com os vice-presidentes Hélder Sousa Silva (presidente da CM Mafra), também eleito eurodeputado, e Frederico Rosa (presidente da autarquia do Barreiro). Os novos eleitos vão desempenhar funções até às próximas eleições autárquicas, previstas para o último trimestre de 2025.
Basílio Horta já presidiu a AML entre 2015 e 2017
Na sua primeira intervenção após a eleição, Basílio Horta agradeceu a confiança depositada pelos membros do conselho metropolitano. Aqui, destacou ainda a importância crescente de uma entidade como a AML na defesa das autarquias da região, dando como bom exemplo o trabalho feito na área da mobilidade, com a criação do passe navegante “que foi um marco político e social na história democrática portuguesa”.
No entanto, esta não é a primeira vez que o autarca de Sintra ocupa a liderança da AML, uma vez que já liderou este organismo entre 2015 e 2017. Basílio Horta, no mesmo discurso, referiu ainda quatro desafios essenciais para a região, que passam pelos resíduos sólidos urbanos, as concessões da distribuição da rede elétrica em baixa tensão, os financiamentos europeus para a região, nomeadamente aqueles que decorrem do PRR, e as pessoas em situação de sem-abrigo.
Comissão Executiva mantém-se
Por fim, o autarca destacou ainda a importância do Conselho Metropolitano de Lisboa que, na sua opinião, tem “utilidade nacional”, porque “o trabalho feito para as nossas comunidades tem também os olhos postos no país, que é o de todos nós, e no reforço da democracia, em que queremos continuar a viver”. Por fim, a Comissão Executiva da AML não sofre alterações.
Desta forma, Carlos Humberto de Carvalho, mantém-se como primeiro-secretário, Irene Veloso, Filipe Ferreira, Emanuel Costa e Carla Lopes continuam como secretários metropolitanos. Por fim, o Conselho Metropolitano é o órgão deliberativo da AML e é composto pelos 18 presidentes dos 18 municípios que integram a AML, nomeadamente, Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.