O Partido Socialista de Loures apresenta-se às eleições autárquicas de 2025 com uma equipa “forte, coesa e determinada”, defende o mandatário de candidatura, Pedro Cabeça. “É uma candidatura forte, preparada e determinada para continuar a transformar o concelho”, concretiza.
O Partido Socialista de Loures apresentou as listas de candidatura às eleições autárquicas no Tribunal de Loures, no passado dia 7 de agosto.
Em entrevista ao “Olhar Loures”, Pedro Cabeça, o mandatário de candidatura, destaca que cada um dos candidatos representa uma história de “proximidade e compromisso. Juntos, formamos um projeto sólido, com provas dadas e com a ambição de continuar a transformar Loures”.
“Acreditamos que é com equipas unidas, trabalho sério e dedicação total à causa pública que se constrói um concelho melhor para todos”, defende o mandatário de campanha, reforçando que, com esta equipa, Loures pode continuar a avançar. “Com coragem. Com responsabilidade. Com resultados.”
Equipas que “representam o melhor de Loures”
Para Pedro Cabeça, as listas para as 10 freguesias, para a Assembleia Municipal e para a Câmara Municipal, são constituídas por equipas “que representam o melhor de Loures”, em listas que apresentam “grande paridade entre homens e mulheres; pessoas com provas dadas na vida autárquica e no serviço às comunidades; cidadãos da sociedade civil, que trazem experiência, credibilidade e ligação direta ao terreno”.
“É uma candidatura forte, preparada e determinada para continuar a transformar o concelho”, concretiza.
A equipa de candidatos à Câmara não sofreu alterações, tendo como cabeça de “cartaz” Ricardo Leão e os restantes vereadores. Pedro Cabeça considera que estão em condições de voltar a vencer as eleições.
“O PS tem uma equipa coesa, experiente e comprometida com o concelho. O trabalho realizado ao longo dos últimos 4 anos dá-nos a indicação de continuar a merecer a confiança dos munícipes de Loures”.
Renovação do voto de confiança em Ricardo Leão
O mandatário acredita, na mesma medida, que Ricardo Leão irá convencer os lourenses a renovarem o voto de confiança na sua liderança.
“Estou convicto de que sim. O balanço positivo do seu mandato, a proximidade com as populações e a capacidade de liderança de Ricardo Leão são garantias de confiança para os eleitores. E em Loures já todos sabem ‘direitos e deveres iguais para todos’”, afiança.
Pedro Cabeça destaca como prioridades no próximo mandato. “Continuar a colocar Loures no centro, resolvendo e fazendo”, destacando, “obviamente, que o investimento na habitação será uma prioridade, mas ainda há muito a fazer e o PS demonstrou que não passa culpas para os outros, o PS é parte da solução e só assim conseguiu e conseguirá fazer.
Pensando nas pessoas, mais do que em lógicas partidárias nacionais de fazer exigências, mas não resolver. As pessoas, nestes 4 anos, sentiram bem a diferença.”
O responsável desdramatiza as polémicas que envolveram Leão nos últimos tempos (nas ações de despejo dos moradores do Bairro do Talude) não prejudicarão a sua candidatura.
“O que conta para os lourenses é o trabalho feito.
As polêmicas fazem parte do debate político, mas acreditamos que a maioria da população valoriza os resultados alcançados e o compromisso com o futuro do concelho”, aponta.
Pedro Cabeça não embandeira em arco a possibilidade de o PS conquistar uma maioria absoluta na Câmara Municipal, mas acredita na hipótese de reforçar o número de votos. No entanto, “estamos conscientes de que a população sabe que ainda há muito a fazer, e sentimos na rua essa confiança.
Acreditamos que os lourenses reconhecem a importância de votar neste projeto, porque tiveram a garantia de que em 4 anos se fez muito e que Loures e o presidente Ricardo Leão foram um verdadeiro exemplo para todo o país.”
“Orgulho no presidente”
Aos olhos do mandatário socialista, na rua, as pessoas “demonstram ter orgulho no trabalho do presidente do seu Concelho de Loures, e manifestam-se solidárias com a coragem de Ricardo Leão”.
“Pela minha parte, reforço que é um orgulho ser o mandatário desta candidatura e sei que formalizadas que estão as listas, estamos preparados para fazer ainda mais”.
Por isso, “também sabemos que a população vai também dar o aval e eleger os nossos candidatos às assembleias de freguesia mesmo onde não tínhamos as presidências, porque todos sabem que fazemos”.
Cinco candidatos lutam pela liderança do Município.
A presidência da Câmara Municipal de Loures, liderada desde 2021 pelo socialista Ricardo Leão, tem cinco candidatos anunciados às eleições autárquicas de 12 de outubro.
O primeiro a anunciar a candidatura foi Gonçalo Caroço, de 49 anos, que concorre pela primeira vez à presidência da autarquia do distrito de Lisboa e desempenha no mandato 2021-2025 o cargo de vereador sem pelouros, eleito pela CDU (PCP/PEV).
Nos anteriores dois mandatos, durante a presidência do comunista Bernardino Soares (2013-2021), também exerceu o cargo de vereador, mas com funções executivas nas áreas de Social, Educação, Saúde, Recursos Humanos e Habitação.
Pelo PS, concorre a um segundo mandato Ricardo Leão, que conquistou a presidência da Câmara Municipal de Loures em 2021, sem maioria absoluta, após oito anos de gestão da CDU.
Caso seja reeleito, Ricardo Leão tem como objetivo “consolidar” os projetos iniciados nas áreas de educação, saúde, mobilidade, habitação, espaço público e desporto, conforme a sua descrição em entrevista recente ao “Olhar Loures”.
Do lado do PSD, o candidato é o mesmo: Nélson Batista, que há quatro anos estabeleceu um acordo com o PS para garantir a estabilidade governativa da Câmara Municipal de Loures.
Bruno Nunes volta a ser a escolha do partido Chega para concorrer à Câmara de Loures. O candidato desempenha atualmente o cargo de deputado na Assembleia da República e de vereador sem pelouros na Câmara Municipal de Loures.
O Bloco de Esquerda, apenas com representatividade na Assembleia Municipal, aposta na atriz Rita Sarrico, de 29 anos, que se estreará na luta pela presidência da Câmara de Loures. O atual Executivo de Loures é composto por quatro eleitos do PS, incluindo o líder Ricardo Leão, quatro da CDU, dois do PSD e um do Chega.