Metro de Lisboa alerta para condicionamentos na estação Cais do Sodré entre 13 e 26 de maio

O Metropolitano de Lisboa alerta para condicionamentos no cais da estação Cais do Sodré, devido às obras de construção da Linha Circular, entre os dias 13 e 26 de maio. No entanto, a circulação dos comboios não será afetada.

Entre os dias 13 e 26 de maio, haverá condicionamentos no cais da estação Cais do Sodré, devido às obras de construção da Linha Circular. Contudo, sublinha o Metropolitano de Lisboa, a circulação dos comboios não será afetada. No âmbito do projeto de Prolongamento das linhas Amarela e Verde Rato/Cais do Sodré, a empresa irá proceder à execução de um conjunto de trabalhos no cais terminal da estação Cais do Sodré, para a integração do túnel de Santos (atualmente em construção) nesta estação do Cais do Sodré. Igualmente, está também em curso os trabalhos de construção de um novo Posto de Tração.

Durante este período, reforça o Metro de Lisboa, a circulação de comboios não será interrompida, sendo que, estará em funcionamento um único cais, que funcionará para o serviço de entrada e saída de passageiros dos comboios. Esta estação irá contar com novos circuitos para a circulação de passageiros, quer na estação, quer no cais de embarque, e que estarão devidamente sinalizados e delimitados. Ao mesmo tempo, serão ainda reforçadas as equipas de vigilantes a operar na estação Cais do Sodré, a fim de apoiar a gestão dos fluxos de passageiros, quer no acesso ao cais de embarque, quer nas entradas e saídas dos comboios.

Intervenção tem como objetivo integração da estação na Linha Circular

A normalidade será reposta às 06h30 do dia 27 de maio, segunda-feira. Em nota de imprensa, o Metropolitano de Lisboa apela ao cumprimento de todas as orientações de segurança existentes durante este período, e lamenta os transtornos que possam ser causados, apelando à compreensão dos seus Clientes. Todavia, a empresa salienta que estes trabalhos são imprescindíveis para permitir a execução dos trabalhos na estação Cais do Sodré para a sua integração na futura linha Circular. Esta futura linha, por sua vez, está prevista ser inaugurada no segundo semestre de 2025.

A Linha Circular vai ligar o Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais dois quilómetros de rede, trazendo mais duas novas estações (Estrela e Santos) e unindo as linhas Amarela e Verde num novo anel circular no centro de Lisboa. Esta empreitada está dividida em quatro lotes. O Lote 1 envolve a execução dos toscos entre o término da estação Rato e a estação Santos, e o Lote 2 engloba a execução dos toscos entre a estação de Santos e a estação do Cais do Sodré. Já os Lotes 3 e 4 visam a construção de dois novos viadutos e ampliação da estação do Campo Grande, e a construção dos acabamentos e sistemas para a futura linha Circular, respetivamente.

Linha Circular vai permitir melhorar a mobilidade em Lisboa

Com esta linha, será possível densificar a oferta de transportes e mobilidade na cidade de Lisboa e, ao mesmo tempo, reduzir os tempos de deslocação dentro da cidade. Através da Linha Circular, será ainda possível ligar o transporte ferroviário de Cascais e fluvial do Tejo ao eixo central e ao transporte ferroviário urbano das linhas de Sintra, Azambuja e Setúbal, bem como ao transporte regional em Entrecampos, sem necessidade de qualquer transbordo. Será ainda um investimento estruturante para a rede do Metro de Lisboa e para a cidade de Lisboa, melhorando as acessibilidades e conetividades, uma vez que a linha Circular possibilita o desenvolvimento de uma nova circularidade interna, bem como melhorar a mobilidade dentro da cidade.

Este projeto está ainda incluído no Plano de Expansão e Modernização da rede do Metropolitano de Lisboa, que incluí ainda o prolongamento da linha Vermelha até Alcântara, bem como a construção da linha de Metro Ligeiro de Superfície Loures/Odivelas. Outros projetos passam ainda pela instalação de um novo sistema de sinalização ferroviária CBTC e aquisição de nova frota de material circulante. Desta forma, será possível conseguir reorganizar a mobilidade metropolitana, com um consequente aumento do número de utilizadores do transporte público e uma diminuição da utilização de transporte individual, com ganhos ambientais significativos, contribuíndo para a sustentabilidade e descarbonização.

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