Presidente da República pediu esta sexta-feira uma Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), que comemora o seu 15º aniversário, atualizada em meios tecnológicos e humanos e sem orgânicas demasiado complexas, realçando o «mundo de compromissos» assumido pelo Governo para este setor.
Numa cerimónia comemorativa do 15.º aniversário da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), na sede desta autoridade nacional, em Oeiras, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu que os portugueses precisam de uma Proteção Civil «atualizada, simples, integradora e operacional».
A mesma opinião é partilhada pelo presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, que recorda que, «há 20/30 anos a Proteção Civil era totalmente assumida pelas Câmaras». Hoje, felizmente, como faz questão de referir o autarca, «a situação tem evoluído e o Estado tem vindo a assumir mais responsabilidades», chamando para o terreno «o Instituto de Conservação do Ambiente, a GNR e o próprio exército», assumindo «responsabilidades que, de algum modo tem a ver com a segurança das pessoas».
«Atualizada, mais do que moderna, porque o moderno de ontem é o ultrapassado de amanhã. Atualizada em meios tecnológicos, em capacidades, mas sobretudo em recursos humanos, no seu conhecimento e na sua permanente formação», especificou.
Na sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa falou primeiro do passado, recordando «a tragédia dos incêndios em junho e outubro de 2017» que, disse, obrigou «a reconhecer erros, lacunas, insuficiências de gestão, de ordenamento da floresta, de prevenção e de resposta».