A freguesia da Ajuda continua a ser um “bairro-aldeia” dentro de Lisboa dividido entre a tradição e a renovação. O coração da freguesia ainda conserva muito da sua traça original e vive das relações de vizinhança, que alguns lamentam estar a acabar. São esses aspetos que o caderno especial de Olhares de Lisboa, sobre a freguesia da Ajuda, pretende retratar.
Já disponível para download e, a partir de hoje, nas caixas de correio da freguesia, nesta edição especial, os habitantes e dirigentes da Junta de Freguesia e das diferentes instituições culturais, desportivas e recreativas acreditam no potencial daquela zona da capital, ao ponto de acreditarem que poderá tornar-se um dos ex-líbris de Lisboa. Tem aumentado bastante a procura de habitação na área, tarefa cada vez difícil, porque, como noutros bairros, a oferta não abunda.
A Junta de Freguesia promete dar mais apoio ao comércio local e pôr a população a escolher a localização dos contentores para a manutenção da limpeza do espaço público. Na Ajuda, «ainda se consegue um bom equilíbrio entre viver bem e dentro da cidade de Lisboa».
O presidente da Junta de Freguesia, Jorge Marques, após afirmar que a «pandemia não conseguiu parar a freguesia», reafirmou as suas prioridades: todas com o objetivo de melhorar as condições de vida das pessoas.
O autarca e arquiteto de profissão destaca, em declarações a Olhares de Lisboa, que uma das prioridades da autarquia foi investir na prevenção e no apoio aos ajudenses na mitigação dos efeitos da pandemia sem, no entanto, esquecer as intervenções e as obras no espaço público.
A conclusão, ao fim de 200 anos, das obras do Palácio da Ajuda é um dos temas abordados no caderno especial dedicado à Ajuda, onde são também noticiadas as atividades desenvolvidas em várias associações culturais e desportivas da freguesia e os Bombeiros Voluntários da Ajuda.
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