A Câmara Municipal de Lisboa abriu hoje o concurso de renda acessível para 118 casas no Saldanha, Av. República e Entrecampos, Fernando Medina apresentou as primeiras casas reabilitadas nos antigos prédios Segurança Social.
A Câmara Municipal de Lisboa abriu o 5.º concurso de renda acessível, com 118 apartamentos na Praça do Saldanha, Avenida da República e rotunda Entrecampos, integralmente constituído pelas primeiras habitações reabilitadas nos antigos edifícios da Segurança Social adquiridos pela autarquia.
O preço médio da renda das primeiras 273 casas entregues no Programa Renda Acessível (PRA) é de 340 euros e as regras de candidatura e valores cobrados são os mesmos para este concurso, como para todos os outros do PRA.
Os apartamentos envolvem diferentes tipologias que vão do T0 a T4, respondendo assim às necessidades dos agregados a quem se dirige este investimento municipal, que marca o primeiro lote de casas reabilitadas na história da cidade para arrendamento para os jovens à procura de casa e famílias de classe média.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, acompanhado pela vereadora da Habitação e Desenvolvimento Local, Paula Marques, visitou as casas reabilitadas, no edifício da Avenida da República, nº 102, tendo salientado que o Programa de Renda Acessível em Lisboa vai colocar no mercado casas com rendas até 30% do rendimento do agregado, destinadas a jovens e a famílias da classe média.
O autarca, após referir que estas habitações adquiridas à Segurança Social se destinam a professores, enfermeiros, elementos das forças de segurança e a outros trabalhadores da classe média, destacou que os futuros inquilinos destes fogos «poderão ter habitação, numa zona nobre, central da cidade de Lisboa, de altíssima qualidade e construída com os mais elevados padrões do ponto de vista ambiental», permitindo «uma vida de qualidade».
Fernando Medina, que começou por anunciar que o período de candidaturas se iniciou no dia 5 de abril e prolonga-se até às 17:00 do dia 05 de maio, salientou que este programa resulta «de uma opção política da autarquia para responder às necessidades habitacionais dos trabalhadores da classe média», oferecendo «casas a preços que as pessoas podem suportar».
Já vai em cinco concursos
Este quinto concurso do Programa Renda Acessível dispõe de 118 fogos (de tipologias T0 a T4) situados em quatro prédios que eram da Segurança Social e foram transformados em habitação, localizados na Av. da República, Campo Grande e Av. Visconde Valmor, distribuindo-se pelas freguesias de Arroios, Alvalade e Avenidas Novas.
Nas quatro edições do Programa Renda Acessível realizadas, a autarquia atribuiu um total de 273 fogos. O primeiro concurso do Programa de Renda Acessível de Lisboa realizou-se em março de 2019 e registou 3.170 candidatos para um total de 120 fogos.
O regulamento da Renda Acessível estabelece que cada pessoa ou família deverá gastar no máximo 30% do seu salário líquido na renda. De acordo com a câmara, o valor da renda de um T0 varia entre 150 e 400 euros, o de um T1 situa-se entre 150 e 500 euros e um T2 terá uma renda que pode ir dos 150 aos 600 euros, enquanto as tipologias superiores contarão com uma renda mínima de 200 euros e máxima de 800.
O preço médio da renda das primeiras 273 casas entregues no Programa Renda Acessível é de 340 euros e as regras de candidatura e valores cobrados são os mesmos para este concurso, como para todos os outros do PRA.
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