REQUALIFICAÇÃO DO LARGO DO RIO SECO COM MAIS ÁRVORES E ZONAS DE LAZER

O novo Largo do Rio Seco, em Lisboa, terá mais árvores e melhor mobilidade. Implicando um investimento de 2,7 milhões de euros e com um prazo de execução de 240 dias, surgindo no âmbito do programa “Uma Praça em Cada Bairro”.

Iniciaram-se, ontem, uma das obras mais aguardadas pela população das freguesias da Ajuda e Alcântara: a requalificação do Rio Seco. Trata-se de uma intervenção urbanística profunda que contemplará não só a superfície, mas também o subsolo. Com esta requalificação a zona do Rio Seco vai transformar-se numa das zonas mais aprazíveis da cidade de Lisboa.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, que se encontrava acompanhado pelos presidentes da Junta de Freguesia da Ajuda e de Alcântara, respetivamente Jorge Marques e Davide Amado, considerou que esta obra «é extremamente importante para a população da Ajuda e Alcântara», contribuindo para construir «uma cidade melhor».

Esta é mais uma obra do programa municipal «Uma Praça em Cada Bairro». Segundo o projeto, esta empreitada vai implicar a demolição do mercado municipal do Rio Seco que, em tempos, foi lavadouro público. Por outro lado, esta empreitada vai permitir a recuperação da «bica de água», situada nas traseiras do antigo lavadouro, e que foi mandada construir em agosto de 1885, pela então Câmara Municipal de Belém.

Segundo Fernando Medina, «trata-se de uma intervenção urbanística profunda que contemplará não só a superfície, mas também o subsolo. Com esta requalificação a zona do Rio Seco vai transformar-se numa das zonas mais aprazíveis da cidade de Lisboa», beneficiando as populações das freguesias da Ajuda e Alcântara.

Passeios mais confortáveis, mais árvores, maior acessibilidade e segurança para peões. São estas as linhas gerais da intervenção que arrancou este mês no Largo do Rio Seco, no âmbito do programa municipal Uma Praça em Cada Bairro.

Desta forma, no local por onde em tempos passou o leito de um rio vai dar lugar a um espaço renovado que, segundo Fernando Medina, vai criar espaços de lazer para dar a todos os habitantes uma «melhor qualidade de vida».

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A intervenção será executada em mais de oito mil metros quadrados, requalificando não só o largo como um grande espaço envolvente. Assim, o projeto pretende implementar um novo mobiliário urbano, maior segurança na mobilidade pedonal e mais estacionamento

Apesar de já haver grande movimentação de trabalhadores e de máquinas desde dia 11 de março, dia em que realmente começou a intervenção, a obra foi oficialmente inaugurada ontem com a colocação da simbólica da primeira pedra da requalificação pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, juntamente com o presidente da Junta de Freguesia.

Localizado na confluência entre a Rua Dom João de Castro, Rua do Rio Seco, Rua Rui de Pina, Rua Silva Porto, Rua Aliança Operária e Rua Diogo Cão, o Largo do Rio Seco terá, de acordo com a autarquia, «passeios mais confortáveis, mais árvores, maior acessibilidade e segurança para peões».

Segundo a Câmara de Lisboa, «o projeto resulta de um apurado processo de observação dos técnicos municipais, de reuniões com as juntas de freguesia e de muitos contributos recolhidos durante o período de participação online».

As áreas pedonais serão aumentadas, potenciando assim a instalação de zonas de esplanada e novo mobiliário urbano e, para compor o cenário, serão plantadas novas árvores e será ainda criada uma «bolsa de estacionamento disciplinado» e a largura das faixas de rodagem ficará mais estreita, de forma a promover a diminuição da velocidade dos automóveis.

Esta intervenção surge no âmbito do programa “Uma Praça em cada Bairro” que tem como objetivo de «gerar novas microcentralidades na cidade, locais aprazíveis para serem pontos de encontro da população local». O investimento feito para a requalificação rondará os 2,7 milhões de euros e a conclusão da obra está prevista para setembro

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